terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Resenha: O Hobbit: Uma Jornada Inesperada


Nota: 8

Diretor: Peter Jackson

Elenco: Martin Freeman, Ian McKellen, Bill Nighy, James Nesbitt, Adam Brown, Richard Armitage, Aidan Turner, Rob Kazinsky, Graham McTavish, Elijah Wood, Andy Serkis , Christopher Lee, Ian Holm, Orlando Bloom, John Callen, Stephen Hunter, Peter Hambleton, Cate Blanchett, Hugo Weaving, Andy Serkis, Doug Jones, Saoirse Ronan, Billy Connolly.

Sinopse: Segue a aventura do personagem-título Bilbo Bolseiro, que enfrenta uma jornada épica para retomar o Reino de Erebor, terra dos anões que foi conquistada há muito tempo pelo dragão Smaug. Levado à empreitada pelo mago Gandalf, o Cinzento, Bilbo encontra-se junto a um grupo de treze anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin Escudo-de-Carvalho. Essa aventura irá leva-los a lugares selvagens, passando por terras traiçoeiras repletas de Goblins e Orcs, Wargs mortais e Aranhas Gigantes, Transmorfos e Magos.





500 palavras: Depois de muito se falar e anos de produção finalmente foi lançado O Hobbit. O caminho até chegar no cinema foi um parto (problemas de direitos, o estúdio faliu, o talentoso Guilherme Del Toro trabalhou por meses na produções até que finalmente a direção voltou para as mãos de Peter Jackson, que havia dirigido os outros 3 filmes baseados no Tolkien a trilogia Senhor dos Anéis), tanto que esse filme só saiu praticamente 10 anos depois da trilogia original. Vi o filme num aspecto comum (nem 3D ou 48fps que talvez eu veja apenas por curiosidade) mas mesmo assim o resultado foi muito positivo.


O filme, assim como obra de qual se baseia, tem um tom bem mais leve do que visto anteriormente no Senhor dos Anéis. Outra característica clara desse novo filme do cineasta Peter Jackson é que esse longa tem um ritmo bem mais detalhado e lento (talvez por ser uma adaptação de um livro pouco mais de 300 paginas, feito em 3 filmes de quase 3 horas). É como assistir uma versão estendida direta no cinema, tem gente dizendo que esse tempo todo de filme e dividir em 3 filmes torna tudo muito massante e cansativo (e em certo ponto é verdade por que isso causa pequenos problemas de narrativa que se torna repetitiva). Enfim se dividir em 3 parte for pura ganancia ou apego do diretor a suas imagens estou me lixando contanto que mantenham a mesma qualidade e cuidado com a produção e narrativa.


Se publico normal vai gostar ou não, não me importa também por que se publico ta indo ver um filme dos mesmo autor, produtores e diretor do Senhor dos Anéis deviam está preparados para um filme grande e sem final (por terá continuações claro).

O fato de termos o mesma equipe da trilogia original faz com que filme seja uma extensão dos Senhor dos Aneis cheia de nostalgia, aventura, emoção e humor (ponto forte do filme). O único problema é exatamente esse respeito exagerado, o uso de trilhas emocionais e grandiosas em praticamente em todos os momentos até quando não é necessário torna o filme presunçoso e clichê. Enfim se você fã da saga vai sair do cinema muito feliz, senão talvez decepcione por que aqui tudo é mais simples, cheio de humor, colorido e lento (devido adaptação super fiel incluindo aí algumas canções). Mas para quem gosta de cinema e entende que estamos vendo uma adaptação literária fiel vai se divertir, em um filme com pequenos problemas narrativos e de ritmo, mas muito bem acabado e bemfeito500.   

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