segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

As rimas mais manjadas da MPB



Gustavo Martins vocalista e guitarrista da banda Ecos Falsos fez um trabalho acadêmico de conclusão de curso de jornalismo ele separou de vários hits da musica popular brasileira e separou qual rima ficaria mais facil de encaixar aqui a entrevista para o programa do Jô na rede globo de comunicação  , e aqui esta o trabalho de Gustavo http://ecosfalsos.com.br/rimas/  .






Por : André Camargos

domingo, 22 de janeiro de 2012

OS SUPERGRUPOS DO ROCK - Última Parte: Alguns não deram certo, outros ajudaram o próximo e as melhores músicas



Por Marcelo Lopes Vieira*


*Editor dos blogs O PrioradoGaveta de Bagunças e Você Devia Ouvir Isto.

Chegamos ao fim de nossa jornada pela história dos supergrupos do rock. Hoje, nesta última postagem, quero falar um pouco sobre alguns combos que inexplicavelmente não deram certo, um breve comentário sobre as grandes reuniões em prol de uma causa nobre e listar, no fim da postagem, as dez melhores canções deste tipo de banda de rock. Então, sente-se confortavelmente, ligue uma boa música e acompanhe a parte final de nossa trajetória nas páginas da história do rock.




Incrível... Como não demos certo?

Nem todos os supergrupos deram certo. Muitos deles, na verdade, ficaram obscurecidos no underground e alguns deles nem chegaram a gravar discos. Em 1975, a banda Armageddon era formada por Keith Relf (vocal dos Yardbirds), Martin Pugh (Rod Stewart), Bobby Caldwell (Johnny Winter, Capitain Beyond) e Louis Cennamo (Renassaince). Um line-up invejável que por conter muitos talentos pode não ter dado certo e gravou apenas o álbum auto-intitulado em 1975. Em 1977, o Rough Diamond trazia na sua formação David Byron (Uriah Heep), Clem Clempson (Humpli Pie), Willie Bath, Damon Butcher e Geoff Britton (Paul McCartney and Wings). A banda se desfez após lançar o primeiro álbum homônimo.

Capa dos álbuns homônimos das bandas Armageddon e Rough Diamond.
Nos anos 80 tivemos mais alguns de supergrupos fracassados. Começamos com o Power Station de 1984. O grupo era formado por Robert Palmer, John Taylor (Duran Duran), Andy Taylor (Duran Duran) e Tony Thompson (CHIC), membros de grupos famosos do pop-rock dos anos 80.  Incrivelmente, o grupo não deu liga e não saiu do underground, sendo desconhecido até os dias de hoje. Mas a grande interrogação dos anos 80 foi a banda The Firm. Confira o time: Paul Rodgers (Free, Bad Company), Jimmy Page (Led Zeppelin), Tony Franklin (Roy Harper, Blue Murder e Whitesnake) e Chris Slade (Uriah Heep).  Mas as vendas do álbum foram um verdadeiro fiasco, culminado na dispensa da gravadora.  
The Firm: Satisfaction Guaranteed.

Nas fileiras dos fracassos oitentista encontra-se o Gogmagog. Maior fracasso de um supergrupo do Heavy Metal. Paul Di'Anno (Iron Maiden), Janick Gers (Gillan e depois Iron Maiden), Pete Willis (Deff Leppard), Neil Murray (Gary Moore, Whitesnake) e Clive Burr (Iron Maiden) se uniram para montar uma grande banda de Heavy Metal, mas não funcionou. Gravaram apenas um EP chamado de I Will Be There. Nele podemos perceber que a banda teria futuro, o que atrapalhou foram as drogas consumidas por Di’anno e Burr. Por fim, o Desperado, formado por Clive Burr (Iron Maiden), Dee Snider (Twisted Sister), Bernie Torme (Gillian e Ozzy Osbourne) e Marc Russel chegou a gravar um álbum denominado Bloodied But Unbowed, mas não conseguiu lançá-lo. 
Gogmagog: I Will Be There.

 Um dos supergrupos que mais se destacou nos anos 80 pela ascenssão e queda instantâneas foi o Bad English. Formado nos EUA em 1988 por Neal Schon e Jonathan Cain (Journey), John Waite (The Babys),  Rick Phillips (The Babys) e Deen Castronovo (Cacophony), lançaram dois álbuns e emplacaram alguns sucessos, mas em pouco tempo a banda implodiu. Agora, perceba este line-up: Michael Schenker (Um dos maiores guitar-heroes de todos os tempos que tocou no Scorpions e no UFO), Tracii Guns (Gun N' Roses e L.A. Guns), Bobby Blotzer (Ratt), Richard Black (from Shark Island) Share Pedersen (Vixen). Um dream-team do Hard Rock oitentista. Mas não deu certo! Sob a alcunha Contraband lançaram apenas um álbum no início dos anos 90.

Bad English: Price Of Love.


No começo dos anos 2000 era criado o Zwan. A formação trazia Billy Corgan e Jimmy Chamberlin do Smashing Pumpkins, Matt Sweeney (Cat Power e Guidded By Voices), David Pajo, Paz Lenchantin (A Perfect Circle, Queens Of The Stone Age) e teve seu fim em 2004 quando Billy Corgan declarou: "meu coração esteve sempre com o Smashing Pumpkins". Em 2006, um reality-show construiu um supergrupo chamado Damnocracy. A banda trazia Sebastian Bach (Skid Row), Ted Nugent (Amboy Dukes e Damn Yankess), Scott Ian (Anthrax, SOD), Evan Seinfeld (Biohazard) e Jason Boham (UFO e Foreigner) e não gravou nenhum disco e compôs somente a faixa Take It Back.

Supergrupos em prol de uma causa nobre

Muitos supergrupos se formaram apenas para um show ou um álbum com um objetivo maior do que lucrar em causa própria. Em 1979, Paul McCartney (The Beatles, Wings), Pete Townshend (The Who), David Gilmour (Pink Floyd), John Paul Jones (Led Zeppelin), John Bonham (Led Zeppelin) e vários outros músicos se uniram sob o nome de Rockestra e gravaram "Let It Be", "Lucille", "Rockestra Theme", and "So Glad to See You Here" para ajudar o povo do Camboja que sofria sob o regime político do país.
No ano de 1984 foi a vez do Band-Aid, com o intuito de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia ao lançar o compacto Do They Know It's Christmas? na época do Natal. Originalmente o Band Aid era formado por Adam Clayton (U2), Phil Collins,  Bob Geldof (Boomtown Rats), John Taylor (Duran Duran), Paul Young, Simon Le Bon (Duran Duran),  Bono (U2), David Bowie, Paul McCartney (ex-Beatles) e vários outros grandes nomes da música mundial. Ainda foram organizados mais dois projetos como este. No ano seguinte, os EUA produziram o USA for Africa. Famoso pela canção We Are the World, este pode ser considerado o maior supergrupo da história com todos os grandes artistas americanos da época liderados por Harry Belafonte, Kenny Rogers, Michael Jackson e Lionel Richie. O objetivo do projeto era ajudar as vítimas da fome e doenças na África, especialmente para a Etiópia.

Hear ‘N Aid: Stars

Ainda em 1985 vários integrantes de bandas de Heavy Metal se uniram a Ronnie James Dio no Hear ‘N Aid um projeto que intencionava arrecadar dinheiro para crianças famintas na África. O supergrupo trazia a canção Stars, com mais de sete minutos de duração e a lista dos artistas que participaram do projeto estão incluídos: Tommy Aldridge, David Alford, Carmine Appice, Vinnie Appice, Jimmy Bain, Frankie Banali, Eric Bloom, Mick Brown, Vivian Campbell, Carlos Cavazo, Amir Derakh, Ronnie James Dio, Don Dokken, Kevin Dubrow, Brad Gillis, Craig Goldie, Chris Hager, Rob Halford, Chris Holmes, Blackie Lawless, George Lynch, Yngwie Malmsteen, Mick Mars, Dave Meniketti, Dave Murray, Vince Neil, Ted Nugent, Eddie Ojeda, Jeff Pilson, Donald "Buck Dharma" Roeser, David St. Hubbins, Rudy Sarzo, Claude Schnell, Neal Schon, Paul Shortino, Derek Smalls, Adrian Smith e Geoff Tate.
Nestes moldes, tivemos o Artists United Against Apartheid que contava com Steve Van Zandt e muitos outros músicos que gravaram a canção e o álbum "Sun City" para protestar contra o apartheid na África do Sul. O One World Project, que contava vários músicos na gravação so single de caridade "Grief Never Grows Old" para ajudar as vítimas do Tsunami no Oceano Índico em 2004. No ano de 2011, Tonny Iommi (Black Sabbath), Nicko Mcbrain (Trust, Iron Maiden), Jason Newsted(Flotsam & Jetsam, Metallica, Ozzy Osbourne e Voi Vod), Ian Gillan (Deep Purple, Black Sabbath), Linde Lindstrom (HIM) e Jon Lord (Deep Purple, Whitesnake) uniram forces no projeto Who Caress como o intuito de arrecadar fundos para reconstruir uma escola de música na Armênia. O CD vem com duas novas faixas de estúdio "Out Of My Mind"e "Holy Water” e  também o videoclipe de "Out Of My Mind" e um documentário de 40 minutos que mostra Gillan e Iommi envolvimento com a causa da Armênia ao longo dos anos. 

TOP TEN


1. Cream: Tales Of The Brave Ulysses
    2. Blind Faith: Can't Find A Way Home
    3. Bad Company: Feels Like Making Love
    4. Journey: Don't Stop Believe In
    5. Rainbow: Long Live Rock N' Roll
    6. Traveling Wildburys: Handle With Care
    7. Temple Of The Dog: Hunger Striker
    8. Audioslave: Be Yourself
    9. Velvet Revolver: Fall To Pieces
    10. Chickefoot: Soap On a Rope
Confira todas as postagens sobre os SUPERGRUPOS!



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Começa nessa sexta feira dia 20/01/2012 o Festival de Tiradentes

Nesta sexta feira dia 20 de janeiro de 2012 começa o 15° festival de Tiradentes , o festival de tem como tema central "o ator em expansão" com homenagens ao ator , diretor, roteirista Selton Mello e com exibiçao de longas metragens e curtas .


                                                                              Por André Camargos 

Os longas que serão exibidos

A CASA VERDE
DIREÇAO: PAULO NASCIMENTO

A CIDADE É UMA SÓ?
DIREÇAO: ADIRLEY QUEIRÓS

A ERVA DO RATO
DIREÇAO: JULIO BRESSANE

AS HIPER MULHERES
DIREÇAO: CARLOS FAUSTO, LEONARDO SETTE, TAKUMÃ KUIKURO

AS HORAS VULGARES
DIREÇAO: RODRIGO DE OLIVEIRA E VITOR GRAIZE

AUGUSTAS
DIREÇAO: FRANCISCO CESAR FILHO

BALANÇA MAS NÃO CAI
DIREÇAO: LEONARDO BARCELOS

BILLI PIG
DIREÇAO: JOSÉ EDUARDO BELMONTE

BRUTA AVENTURA EM VERSOS
DIREÇAO: LETÍCIA SIMÕES

CORPO PRESENTE
DIREÇAO: MARCELO TOLEDO E PAOLO GREGORI

DESENROLA
DIREÇAO: ROSANE SVARTMAN

DJALIOH
DIREÇAO: RICARDO MIRANDA

ENTORNO DA BELEZA
DIREÇAO: DÁCIA IBIAPINA

ESTRADEIROS
DIREÇAO: SERGIO OLIVEIRA, RENATA PINHEIRO

GIRIMUNHO
DIREÇAO: HELVÉCIO MARINS JR. E CLARISSA CAMPOLINA

HOJE
DIREÇAO: TATA AMARAL

HU
DIREÇAO: PEDRO URANO E JOANA TRAUB CSEKO

IVÁN - DE VOLTA PARA O PASSADO
DIREÇAO: GUTO PASKO

LAVOURA ARCAICA
DIREÇAO: LUIZ FERNANDO CARVALHO

NA CARNE E NA ALMA
DIREÇAO: ALBERTO SALVÁ

O CARTEIRO
DIREÇAO: REGINALDO FARIA

O CHEIRO DO RALO
DIREÇAO: HEITOR DHALIA

O HOMEM QUE NÃO DORMIA
DIREÇAO: EDGARD NAVARRO

O MINEIRO E O QUEIJO
DIREÇAO: HELVÉCIO RATTON

O PALHAÇO
DIREÇAO: SELTON MELLO

OLHE PRA MIM DE NOVO
DIREÇAO: CLAUDIA PRISCILLA E KIKO GOIFMAN

PARAÍSO, AQUI VOU EU
DIREÇAO: CAVÍ BORGES E WALTER DAGUERRE

RODA
DIREÇAO: CARLA MAIA E RAQUEL JUNQUEIRA

STROVENGAH - AMOR TORTO
DIREÇAO: ANDRE SAMPAIO

UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA
DIREÇAO: ANDRÉ PINTO, CÉSAR RODRIGUES

VOU RIFAR MEU CORAÇÃO
DIREÇAO: ANA RIEPER


Se voce quiser ficar com mais informaçoes acesse : http://www.mostratiradentes.com.br/

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Retrospectiva: As 15 Melhores séries de 2011 - 3º Parte

Por: Douglas Ribeiro

Segue agora a ultima parte dos posts sobre a 15 melhores séries de 2011, nesse artigo deixo 6 dramas (a preferencia está numerada do 6º lugar até o 1º lugar) que completam a lista junto com as 5 comédias do post anterior e as 4 séries do primeiros post (1 de ficção cientica, 1 de terror e 2 britanicas). Nesse post também aproveito para deixar uma menção honrosa a uma mini-série, citar 2 dramas que ficaram de fora da lista porque não haviam sido avaliados e por fim a decepção do ano para séries de tv (alguém chuta qual foi a escolhida). 
obs: link para postagens anteriores no final do post.

Drama

6.    Justified
Justified é um western moderno. Embora a série nem sempre consiga ser genial, às vezes ela atinge um nível espetacular onde é possível se comparar com Breaking Bad, Sopranos e The Wire. A série já está indo para sua terceira temporada, mas quem não viu nada é bom começar do inicio e acompanhar por completo a saga do “xerife” Raylan Givens (Timothy Olyphant) que não se da muito bem com as normas e é bom de gatilho (bem parecido com seu personagem em Deadwood). Na série o personagem de Timothy Olyphant é obrigado a ir para o interior do Kentucky, numa cidadezinha onde tem que enfrentar a corrupção, desvendar assassinatos, enfrentar os donos da cidade, etc. Tudo isso é belamente interpretado em um clima realista e instigante muito bem orquestrado de tal forma que daria orgulho aos grandes mestres do western.   

5.    Homeland

Homeland é uma das melhores estréias do ano. Ela é uma série “prima” do 24 horas seguindo o caminho da espionagem e ação de campo. Então é uma boa pedida para aqueles órfãos da famosa série em tempo real. Aqui o foco é estudo sobre a relação entre realidade e paranóia (principalmente em relação ao medo do terrorismo). Enfim a série se mantém muito bem: consegue manter a tensão, levantar expectativa, ter um fundo dramático bem estruturado e se manter surpreende a cada episódio.

 Vale a pena também conferir a interpretação da Claire Danes que se entrega como nunca ao papel de uma agente com problemas de bipolaridade, estressada, mas muito eficiente que luta sozinha (contra todos, uma vez que ninguém acredita nela) para provar que seu suspeito, um ex-saldado americano recuperado depois de dado como morto, se converteu ao islã e que agora é um possível agente terrorista.

4.    Boardwalk Empire
É situado na década de 20, iniciando sua trama logo após a decretação da Lei Seca. A série produzida por Scorsese e Terence Winter tem uma direção, uma produção de arte e figurinos privilegiados. Embora isso já seja o bastante para dar uma chance a série, ela ainda tem um ótimo roteiro, mesmo que esse ainda seja às vezes convencional de mais para séries de hoje que geralmente tem uma nova surpresa a cada segundo. Mas ainda que a série soe um The Soprano diluído em água é um ótimo drama.

Na verdade história da série é sobre homens com vidas bem definidas e algumas vezes “homens de bem” que acabam transgredindo e subvertendo seus valores e se embrenham pelo submundo das bebidas clandestinas, corrupção, etc. Na verdade é uma série histórica sobre a luta pelo poder e o dinheiro entre esses homens. Bela produção!

3.    Guerra dos Tronos
 Eu ia escrever que Homeland é melhor estréia da temporada, mas é por que havia esquecido que Guerra dos Tronos também teve inicio esse ano. É impressionante como uma série que acabou de começar já tenha postura e estrutura de uma veterana, na primeira e chocante temporada da série ela já tomou liberdades e atitudes que levariam no mínimo 3 anos para acontecer na maioria da séries. 

Guerra dos Tronos só não é melhor estréia do ano, como é também a maior prova que TV permite um espaço artístico com mais liberdade que qualquer estúdio de cinema da atualidade. Afinal que estúdio admitiria a produção de um filme de fantasia, com cenários belíssimos (estilo Senhor dos Anéis com direito a lobos gigantes e dragões, ainda que esses sejam poucos mostrados e mais citados na primeira temporada), com grandes batalhas e etc; Mas com um roteiro cheio de sexo, traição, luxuria e pior de tudo onde nem os personagens principais (ou mais queridos) têm a sobrevivência garantida? Resposta nenhum estúdio. Logo é por isso que existe HBO, ACM e etc. Um “VIVA” a esses canais de TV acabo que hoje produzem obras dessa importancia sem medo, sem filtros e concessões (toma essa engravatados de Hollywood). 

2.    Treme
Treme é outra prova do que TV acabo é hoje. Ela é uma série incomum sobre pessoas e seus dramas. A história se passa em New Orleans  depois desastre do furacão que varreu grande parte das casas, varias vidas e deixou a cidade em caos. A partir desse ponto a série conta história dos moradores desses arredores e a cada episódio vamos conhecendo mais sobre esses personagens hora melancólicos, hora alegres e cheio esperanças. Enfim a série é pouco vista mais é fenomenal, pois entre a dor da perda, a corrupção, a violência e a covardia (acreditem tem gente que ainda aproveita da situação, do desastre natural, para tirar proveito) a sempre muita esperança, personagens espetaculares e como se trata de New Orleans muito Blues, Soul e musica pulsante que sai por cada poro da série. Treme é um drama diferente pode ser descrito abruptamente como um ótimo drama “intimista” quase musical. 

1.    Breaking Bad
Se tivesse que escolher só uma série ou um filme como melhor coisa do ano com certeza teria escolhido Breaking Bad. O fato é que não existe na TV mundial e talvez no cinema atual algo como Breaking Bad. Nessa 4º temporada a série não só conseguiu manter o nível espetacular das temporadas anteriores, mas como também a cada episódio aumentar a sensação de tensão e medo de forma como nunca antes vista na tv. Até tudo explodir nos 3 últimos e derradeiros episódios da temporada, que com certeza já fazem parte da história da Tv americana. Não vou me alongar muito sobre a série e seus personagens, não vou descrever atuação espetacular de todo elenco e tudo mais que faz dessa série a melhor da atualidade para isso já havia feito um post inteiro leia Breaking Bad é muito f...!É sem duvida melhor série da atualidade.

Se você não esta vendo por que gosta de ser diferente e diz: “Não vejo por que todo mundo faz propaganda e eu fico com pé atrás! Eu até ia ver mais ta ficando famosinho demais.” Você ta perdendo uma das melhores séries de todos os tempos (talvez a melhor). Ano que vem tem a ultima e crucial temporada, e chega dar frio na barriga por que não tem como a série ficar melhor do que está. 

Provavelmente só não está lista por que não vi: The Killing meu colega de blog André me garante que é ótima, mas como não vi deixei de fora. Friday Night Lights chegou a seu fim, ganhou premio do Emmy, mas como não cheguei nesse ponto da série ficou de fora da lista final também.

Menções especiais: Mildred Pierce - Todd Haynes sou fã confesso do diretor, o elenco é espetacular, mas como ainda não vi por inteiro deixo somente essa menção especial. Até onde vi espetacular toda produção, direção e atuação.

Decepção da Temporada: Eu ia por Walking Dead, mas vamos conver apesar da segunda temporada ser muito fraca até aqui. Rendeu pelo menos 2 bons episódios o primeiro e ultimo, mais pelo choque que pela qualidade em si. Então o premio de decepção do ano vai sem qualquer discussão para Terra Nova talvez por que  mal consegui assistir 4 episódios (na verdade não consegui). A série tem efeitos especiais meia boca, personagens sem qualquer carisma (morre família chata!), furos de roteiro e situações tão clichês (clichê que nem sempre é ruim, quando bem usado) que chega causar vergonha alheia. Enfim é isso até a próxima lista!

Post anterios com resto da lista:
Melhores séries de 2011 - Parte 1
Melhores séries de 2011 - Parte 2

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Retrospectiva: As 15 melhores séries de 2011 – 2º Parte

Por: Douglas Ribeiro

Esse é segundo post da lista sobre as 15 melhores séries de 2011, leia primeiro com as melhores séries link no final desse post.
Comédias

5.    Men of a certain age 

Men of a Certain Age é uma comédia incomum exibida em canal extremamente comercial famoso por sitcons com personagens caricatos facilmente identificáveis e com risadinhas no fundo para saber a hora de rir. Então meio ao mundo de comédias, divertidas sim, mas simplórias cujo depois assistir nem se lembra o que acabou de ver. Surge essa série que é meio que uma comédia dramática com tom humano, super sincera com seus personagens. (obs: a sobrevivência da série por duas temporadas pode ser considerada um milagre).
Logo Men of a Certain Age é uma série madura sobre 3 amigos, já com mais 40 anos, e seus dilemas sendo contados com muita inteligência, bom humor e sutileza. Sem deixar de lado momentos mais sérios tratados sensibilidade e leveza como pede uma boa comédia desse estilo (obs: ótima trilha sonora dos 60 e 70).


4. Parks and Recreation

Parks and Recreation aos poucos tomou o lugar que era por direito do The Office (teoricamente falando). Enquanto The Office veio se desgastando durante longos 7 anos, mesmo que ainda muito engraçados, agora no 8º ano a série perdeu comandante e carro chefe Steven Carrell e com isso entrou em oscilação. Agora o caminho ficou limpo para Parks and Recreation que funciona também como comédia sobre ambiente trabalho, mas aqui sem aquele cinismo. Enfim a série é hilária, leve e inteligente que vem amadurecendo a cada temporada (ta cada vez melhor, meio até engraçado como série atingiu sua melhor forma agora justamente seu principal concorrente passa por essa fase de traumática de mudança). Compensa uma olhada, mas observação olhe com carinho! Uma série de comédia para se visitar!

3.    Community
Esse trecho é de um post de um colunista chamado Matheus Souza, mas é melhor definição que já vi sobre Community:

“Big Bang Theory não é uma série nerd. É a segunda mais assistida no mundo. Big Bang Theory é aquele cara que descobriu que “ser nerd” era moda, colocou um óculos de aro grosso e saiu pra night pra roubar o coração da garota pela qual o verdadeiro nerd é apaixonado. Community é esse nerd de verdade. É excluído, pouca gente assiste e tá quase sendo cancelada. Mas faz o melhor humor de referências de cultura pop desde Spaced”

Moral da história Community  tem o melhor texto, os episódios mais loucos e improváveis da tv hoje em dia, é  recheado até borda de cultura pop e nerd sem parecer estereotipado como citado acima BBT, tem um humor sofisticado (ainda sim hilário) e uma qualidade produção cinematográfica.

2. Louie
 
Louie é f...! Louie é uma série roteirizada, dirigida e editada por Louis C.K. é história de um pai de família solteiro mal humorado com suas dificuldades e dramas. Louis o criador da série é um comediante assim como seu personagem Louie que faz stand up. Então série pode suar como Siendfield intercalando a vida do protagonista com stand up’s feitos por ele, sobre temas visto no episódio. Mas série vai muito além disso, ela mistura muito bem humor cínico, mal humorado, a vezes até de mal gosto com momentos dramáticos de seu protagonista.
Enfim Louie é uma série genial tem a cara do seu criador é uma série incisiva, sem meios termos e papas na língua. (Não sei, a frase seguir pode ser considera um spoiler acho que não, mas se você tiver medo não leia) Entre dramas e o humor acido temos a única série no mundo que consegue ligar um momento tensão maximo, direto para numa piada sobre peido (não espere algo tipo Eddie Morphy) e depois ainda nos fazer pensar na vida em uma mesma seqüência.

 1.  Família moderna

Sabe quando algo fica tão famoso que você meio que cansa. Esse efeito está começando acontecer com Família Moderna e você começa se perguntar, mas não existe só ele existe também Louie, Community e etc.
Mas se esquecer a super exposição o fato é que a série é realmente ainda a melhor, os texto são um achado, as situações hilárias e personagens apaixonantes. Apesar do começo da 3º ano não ter começado tão bem e melhorou aos poucos. E vamos convir os episódios mais fracos da Família Moderna é melhor do que maioria das séries. Família Moderna continua a melhor! Agora com rivais de pesos (séries citadas acima, pelo menos as que sobreviverem).

Provavelmente só não está lista por que não vi: Curb Your Enthusiasm, comecei a ver agora só vi duas temporadas e ela já está na sétima. Mas série do Criador do Siendfield é como um falso documentário sobre sua própria vida. A série de Larry David é hilária, inteligente, cínica, polemica enfim é cara do seu criador...


No proximo post a 3º e ultima parte sobre as 15 melhores séries de 2011 com os 6 melhores dramas.
Post anterior:
15 Melhores séries de 2011 - Parte 1
15 Melhores séries de 2011 - Parte3

domingo, 15 de janeiro de 2012

OS SUPERGRUPOS DO ROCK - Quinta Parte: Os Modernos anos 2000



Por Marcelo Lopes Vieira*


*Editor dos blogs O PrioradoGaveta de Bagunças e Você Devia Ouvir Isto.

Os anos 2000 chegaram carregados da carga pesada da falta de qualidade geral da música pop no fim dos anos 90. As grandes bandas passavam por uma crise de composição e a última banda realmente original a fazer sucesso (não a ser criada) no fim dos anos 90, o Rage Against The Machine, anunciava o fim de suas atividades. A crise no rock n’ roll era tamanha que a cada dia nascia e morria uma nova salvação do rock. Vieram The Strokes, The Darkness, The Libertines, White Stripes e muitas outras que me fazer perguntar agora: Onde eles estão?

Audioslave: A melhor banda do início dos anos 2000
Porém, a melhor banda surgida no princípio do novo milênio foi o Audioslave, supergrupo formado por Chris Cornell (Soundgarden), Tom Morello (Rage Against the Machine), Tim Commerford (Rage Against the Machine) e Brad Wilk (Rage Against the Machine). O primeiro álbum do conjunto foi um sopro de vida na cena rock n’ roll naqueles dias. A fúria da canção Cochise ecoou em todo o mundo, em especial na" popesca" programação da malfadada Mtv. Lançaram três discos até que o Rage Against The Machine voltou à ativa no fim da primeira década dos anos 2000.

Velvet Revolver
Com este fôlego novo, os supergrupos ganharam nova força e em 2002 surge uma grande expectativa ao ser anunciado que Scott Weiland (Stone Temple Pilots), Slash (Guns N' Roses), Duff McKagan (Guns N' Roses), Matt Sorum (Guns N' Roses) e Dave Kushner (Wasted Youth) estavam se reunindo sob a alcunha Velvet Revolver. O primeiro álbum obteve um grande sucesso graças ao single de Fall To Pieces. Lançaram apenas dois discos e a banda se desfez por causa das bebedeiras de Weiland.
Muitos supergrupos foram formados neste período e não ficaram assim tão famosos e muitos não passaram de apenas um álbum. Em 2004, o Ataraxia trazia John Frusciante (Red Hot Chili Peppers), Joe Lally, (Fugazi) e Josh Klinghoffer. No mesmo ano, após o fim do Creed, banda com grande sucesso comercial no fim dos 90 e começo dos anos 2000, Myles Kennedy (The Mayfield Four), Mark Tremonti (Creed), Scott Phillips (Creed) e Brian Marshall (Creed) formaram o Alter Bridge. O The God, The Bad and The Queen trazia Damon Albarn (Blur/Gorillaz), Paul Simonon (The Clash), Simon Tong (The Verve) e Tony Allen (Fela Kuti) e lançaram um grande álbum de estréia em 2007, mas foi só.

The RacounteursSteady As She Goes

O ano de 2006 ainda trouxe a grande formação do The Raconteurs: Jack White (The White Stripes), Brendan Benson, Jack Lawrence (The Greenhornes), Patrick Keeler (The Greenhornes) e Dean Fertita (The Waxwings). Jack White crioum belo album de rock n’ roll como há muito tempo não se via. A faixa Steady As She Goes se tornou um clássico do rock moderno. Mas o melhor foi deixado para o final da década.  Em 2009, Sammy Hagar (Van Halen), Michael Anthony (Van Halen), Joe Satriani (Solo) e Chad Smith (Red Hot Chili Peppers) anunciaram que estavam formando uma nova banda batizada de Chickenfoot. Com certeza, junto ao Audioslave são os melhores supergrupos da primeira década deste novo milênio. Já lançaram dois discos com qualidade muito superior ao que se é lançado no mainstream hoje em dia.  Ainda em 2009, foi anunciado o nascimento do Them Crooked Vultures, supergrupo de rock formado em 2009 por John Paul Jones (Led Zeppelin), Josh Homme (Queens of the Stone Age e Kyuss) e Dave Grohl (Foo Fighters e ex-Nirvana). Lançaram apenas um álbum muito elogiado que encheu os fãs de esperança quanto ao futuro da banda.


Them Croocked Vultures, Black Country Communion e Chickenfoot: Os grandes nomes do rock se reúnem em supergrupos

Parece que os grandes nomes do rock resolveram se reunir em supergrupos no fim desta década e começos dos anos 10 deste terceiro milênio. O Black Country Communion é um supergrupo inglês-estadunidense de rock formado por Glenn Hughes (Deep Purple, Trappeze, Black Sabbath), Jason Bonham (UFO e filho de John Boham), Derek Sherinian (Dream Theater) e Joe Bonamassa. Com dois álbuns de qualidade extrema lançados, os fãs esperam mais deste combo. Pelo que parece, o vírus do supergrupo deve estar se espalhando nas garrafas de Jack Daniel’s, pois até Lemmy “The God” Kilmster do Motorhead entrou na farra.  O The Head Cat é um trio de rockabilly que conta ainda com Danny B. Harvey (guitarrista do Rockats, 13 Cats e Lonesome Spurs) e Slim Jim Phantom (baterista do Stray Cats).  O som do grupo é diferente de tudo que é feito pelos componentes principais em suas bandas originais. Muito indicado.  


The Head Cat: Lawdy Miss Clawdy


Nesta nova era dos supergrupos com o início da nova década, tivemos o anúncio do Superheavy. Mick Jagger (Ah! Você de qual banda!), Joss Stone, Dave Stewart (Eurythmics), Damien Marley (filho de Bob Marley) e o músico indiano A. R. Rahman se reuniram em torno do nome que pode ser traduzido como peso-pesado. Porém o lançamento autointitulado deste ano não refletiu em qualidade as expectativas criadas pelos nomes em questão. É o mesmo que acontece com o The Dead Weather, conjunto liderado por Jack White, fundador do extinto White Stripes, e que conta com Dean Fertita (Queens of the Stone Age), Jack Lawrence (The Greenhornes) e  Alison Mosshart (The Kills) e já lançaram dois discos.


Superheavy: Miracle Worker


No mundo do heavy metal, Andre Matos (Angra), Timo Tolkki (Stratovarius), Uli Kusch (Helloween) e Jari Kainulainen (Sonata Arctica) juntaram forças e montaram o Symfonia que lançou um primeiro álbum muito bom e que cria expectativas no mundo do da música pesada.

Estamos chegando ao fim da nossa viagem pelo universo dos supergrupos. A próxima, e última postagem a tratar do assunto, trará as uniões que incrivelmente não deram certo, as uniões gigantes em prol de um mundo melhor e  um top ten com as dez melhores músicas criadas pelos supergrupos em todos os tempos. Até lá...




Confira as quatro primeiras postagens sobre os SUPERGRUPOS!


sábado, 14 de janeiro de 2012

Retrospectiva: As 15 melhores séries de 2011 - 1º Parte

Por: Douglas Ribeiro

Um tanto atrasado, mas com mais tempo para definir bem quais são os melhores e piores do ano passado inicio nesse post a listas do uvarau sobre o que aconteceu no cinema, tv aberta, tv fechada, musica nacional e internacional.
Nesse primeiro post criei uma pequena lista com as 15 melhores séries de 2011 divido em duas parte.
Atenção: As séries estão definidas em categorias e a ordem preferência está separadas por cada grupo ou categoria. Além das 15 melhores a também citação de algumas menções honrosas de série que provavelmente não estão na lista por que não foram analisadas e no final do post a maior decepção segundo u-varau (que estar na segundo post sobre as séries). Confira postagem:

Fantasia, Ficção Cienttifica e Terror

  1. Fringe
 
Apesar de não ter boas audiências e estar provavelmente perto do cancelamento no fim da 4º temporada o fato é que Fringe é série mais criativa e mais intrigante da tv atual. A série é tudo o que os fãs de Lost queriam ver no final, casos estranhos, bizarros e mistérios sendo resolvidos e explicados de forma coerente, bem amarrada e cientifica (lógico que com uma dose gorda ficção, pois nesses casos se soma viagem no tempo, mundos paralelos, teletransporte, metamorfos, entre outros). Enfim, após do 3º ano genial (genial mesmo) o 4º não tem sido tão espetacular, mas é bastante para ser melhor ficção cientifica da tv desde Arquivo X se olhado num panorama maior.
Dica: Se ainda não viu nada da série tente sobreviver até 2º ano que aí você não larga mais, as história engrossa de verdade quando série se apóia em episódios seguidos em vez de seguir a idéia de caso da semana.

  1. American Horror Story
 
American Horror Story é uma ótima série ruim. A série tem certos furos de roteiro, se perde um pouco na falta de realidade (afinal que família ficaria na casa depois de ser quase assassinada, ter passado por inúmeras situações traumáticas, etc), tem um certo excesso de assombração e a edição confusa (esse ultimo talvez seja um fator positivo). Mas enfim a proposta da série é essa criar um conto de horror em relação isso, se relevarmos alguns fatores negativos, a série consegue com louvor. A série tem edição confusa que causa uma sensação de estranheza, têm um ritmo frenético, boas atuações que dão um pouco de credibilidade aos excessos da trama, personagens psicologicamente bem estruturados. Enfim é uma ótima história de horror América, sem falar que a série vai melhorando a cada episódio.
No fim das contas o saldo é positivo, a série cumpre o que promete e cria uma das melhores séries, talvez única, de terror de verdade da TV atualmente (com muito sangue, coisas verdadeiramente bizarras e insanas).

Provavelmente só não está lista por que não vi: Doctor Who, é uma série britânica aclamada (incluindo fãs famosos como Neil Gaiman que até escreveu um episódio da 6º temporada) de ficção consideradas como uma das melhores da atualidade. Como comecei a ver agora, ela já tem no mínimo seis temporas, não considerei ela na lista.

Séries não americanas

  1. Sherlock
 
Apesar de adaptar para os dias de hoje a história do famoso deteve Sherlock Holmes a série britânica está mais próxima dos espírito investigativo dos livros Arthur Conan Doyle que a versão cinematográfica com Robert Durvall Jr. que mantém o período histórico. Sem desfazer da versão cinematográfica que é estilosamente dirigida e muito bem atuada, o fato é que a série ambientada nos dias de hoje é mais próxima ao Sherlock clássico do a versão anabolizada da cinema. A série previlegia os diálogos certeiros, deduções e investigações intrigantes à ação.
A série é atuada por Benedict Cumberbatch (Holmes), e Martin Freeman (Wats). A primeira temporada série é composta por 3 telefilmes ou episódios de 90 minuutos. Quem diria que Sherlock de hoje dia usando internet, GPS e smartphones (obs: a cenas em que enviam mensagens por celulares, tem sacadas visuais interessantes) seria mais "clássuda" que ambientada na época original. Detalhe é necessário atenção, a série não substima o telespectador, então não espere flash backs e diálogos repetivos que explicam tudo mastigadinho como na série cinematográfica e muitos filmes falsamente inteligentes.

  1. Rev.
 
Rev. É uma série britânica de comédia com tom dramática em certas horas. A história gira em torno de Adam, um Reverendo anglicano e sua relação com a paróquia, colegas de trabalho e sua esposa, que deseja engravidar. Moral da história: a série destrincha as relações da igreja, mostra o personagem principal como homem comum cheio medos e sentimentos. O maior merito da série é tratar de temas delicados com total liberdade artística e de forma bem aberta, o que pode soar até meio desrespeitoso pelos mais puritanos. Mas de fato o humor Inglês (Britânico no caso) é  por natureza mais cínico, auto depreciativo e seco (vide The Office original, Him e Her). Ótima série! Já tem segunda temporada que segundo dizem está bastante amadurecida.

Provavelmente só não está lista por que não vi: Black Mirror minissérie chocante e incomum ainda não vi, mas ta na minha lista obrigatórias para assistir. Downton Abbey comecei a ver agora, já está na segunda temporada é uma minissérie de época, segundo dizem muito bem atuadas e produzidas. Ela foi a campeã da no Emmy 2011 e pelo pouco que vi vale a pena dar uma olhada.


No proximo post as outras 11 melhores entre comédias e dramas. Além da maior decepção da temporada. Proximo posts:
15 Melhores séries de 2011 - Parte 2
15 Melhores séries de 2011 - Parte 3

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Primeira Fila: Trailer do filme Moonrise Kingdom, do diretor Wes Anderson


 Queria evitar de ficar postando trailers avulsos aqui, mas que Wes Anderson (Rushmore, Excentricos Tenenbaus, Fantastico Mr. Fox e entre outros) é para mim um dos 5 melhores cineastas da atualidade com seu estilo único e inconfundível ele criou um estilo de comédia dramática com ar melancólico (hoje já muito copiado), visual e estilo cinematográfico impar. Enfim falar sobre ele fica para próxima, mas que o trailer é no mínimo curioso é indiscutível. Se mundo não acabar esse filme eu vou ver no cinema com certeza...

O roteiro foi escrito por Anderson e Roman Coppola, que trabalhou com o diretor em Viagem a Darjeeling e A Vida Marinah com Steve Zissou. A história se passa nos anos 1960, quando um jovem casal (os novatos Jared GilmanKara Hayward) se apaixona e decide fugir. Os líderes da cidade começam a disseminar a ideia de que eles foram sequestrados e iniciam uma busca.
Edward Norton fará um chefe de escoteiros que leva sua equipe na busca. Bruce Willis, o xerife da cidade, que tem um caso com a mãe (Frances McDormand) da garota "desaparecida". Bill Murray faz o pai da garota, que tem seus próprios problemas. Tilda SwintonJason SchwartzmanBob BalabanHarvey Keitel também estão no elenco.

obs: Ao contrario de alguns criticos (poucos diga-se passagem), não me importo que ele se repita ou se copie, uma vez que essa é a sua assinatura como cineasta. Ok, que suas histórias todas se passam no mesmo mundo colorido e melancólico, mas cada história e personagens são únicas. É como se família Tenenbaus, os irmãos que Viajam Darjeeling e Max Fincher fossem parte um mesmo universo. E quem sabe não podem se encontrar por aí.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Missão Impossível 4: O Protocolo Fantasma



Por Marcelo Lopes Vieira*
*Editor dos blogs O Priorado e Gaveta de Bagunças


A última missão de Ethan Hunt é grandiosa. Perde apenas para o primeiro filme da série e empata, na minha preferência, com o terceiro. E sim, eu não gostei do segundo. O filme é tenso, empolgante e inteligente. O subtítulo da produção não deveria ser O Protocolo Fantasma, mas sim, A Lei de Murphy. No cinema fiz esta piada que desenha bem como é criado este clima de tensão. Diferente do que acontece nos outros filmes da franquia, aqui as cordas são pequenas demais, os adereços não funcionam tão bem como outrora, mas o agente interpretado por Tom Cruise continua da mesma maneira.  Rápido, sagaz e o mais importante, instintivo.  Um tempero sarcástico é dado por um diálogo recheado de humor perspicaz.

Hawke escalando o prédio mais alto do mundo.

O protocolo fantasma se refere à situação da agencia IMF após um incidente no Kremlin, onde Ethan é acusado de terrorismo. Ele e sua equipe se encontram sem o apoio logístico - pois os agentes estão desautorizados pelo governo americano durante a vigência deste protocolo -  para limpar o nome da incrível corporação espiã e o seu, é claro. Além de ter que impedir um ataque que desencadeará uma guerra nuclear.
   

Este quarto produto da série, roteirizado por Josh Appelbaum e André Nemec, tem seus pontos fascinantes quando a equipe de Ethan, agora fugitivos da IMF, estão em Dubai. As cenas no prédio Burj Khalifa são de deixar acrófobos , assim como eu, com as mãos banhadas em suor por causa da tensão. E suspense não falta, o grupo sempre no limite e, às vezes, contando com a sorte, é a fórmula para prender o espectador em um filme com pouco mais de duas horas. Infelizmente os próximos capítulos da série não devem contar com o ator Tom Cruise. Os produtores querem desvincular o rosto do ator da franquia, apesar do próprio Cruise ser um dos produtores deste que, possivelmente, será sua última encarnação do agente Ethan  Hunt no cinema que, possivelmente, será vivido por Jeremy Renner. Indicadíssimo...

domingo, 8 de janeiro de 2012

OS SUPERGRUPOS DO ROCK - Quarta Parte: Os revolucionários anos 90


Por Marcelo Lopes Vieira*


*Editor dos blogs O PrioradoGaveta de Bagunças e Você Devia Ouvir Isto.


Nos anos 90 tudo mudou. Dizem que o grunge matou o Heavy Metal, mas na verdade o grunge morreu e o Metal continua mais vivo do que nunca. Este movimento, o Grunge, oriundo da cidade de Seattle mudou todo o panorama roqueiro nesta década. Bandas como Nirvana, Alice In Chains, Pearl Jam, e Soundgarden causaram uma revolução no rock n’ roll. Estas duas últimas citadas criaram o primeiro supergrupo da última década do milênio. O Temple Of The Dog, lançou apenas um álbum autointitulado em 1990, álbum este, que contava com as pérolas Hunger Striker e Call me a Dog. Na formação, Chris Cornell (Soundgarden), Matt Cameron (Soundgarden), Stone Gossard (Mother Love Bone, Pearl Jam), Jeff Ament (Mother Love Bone, Pearl Jam), Mike McCready (Pearl Jam) e Eddie Vedder (Pearl Jam). 
O Temple of the Dog e a capa do seu único álbum autointitulado
Do segmento grunge ainda nasceu, em 1995, o grande Mad Season.  Layne Staley (Alice In Chains), Mike McCready (Pearl Jam), Barrett Martin (Screaming Trees) e John Baker Saunders, se juntaram e lançaram apenas um disco, o super indicado Above, um dos marcos na história do grunge.


Mad Season: River Of Deceit

O estilo metálico mais popular nos anos 90 foi o Metal Melódico. Porém, o lado negro do Black Metal competia em popularidade com as firulas melódicas no gostos dos headbangers noventistas. O Inner Circle norueguês, cercado por suas polêmicas e recheado de grandes bandas, unido às bandas inglesas clássicas e o gélidos combos finlandeses e suecos enegreciam a cena metálica mundial com suas odes ao tinhoso. E neste cenário surge o supergrupo de Black Metal Arcturus. Em 1990, ICS Vortex (Borknagar, Dimmu Borgir), Jan Axel Von Blomberg (Mayhem, Winds, Thorns), Sverd (The Kovenant, Ulver, Satyricon), Knut Magne Valle (Ulver), Hugh "Skoll" Mingay (Ulver, Ved Buens Ende) e Tore Moren (Carnivora) se unem para formar uma das bandas mais interessantes da história do Black Metal, quiçá do Heavy Metal. Os álbuns Aspera Hiems Symfonia de 1996 e La Masquerade Infernale de 1997 são indicados para fãs de Heavy Metal sem preconceitos e que apreciam um som com peso e bem feito. Em 1991, Phil Anselmo do Pantera, Pepper Keenan do Corrosion of Conformity, Kirk Windstein e Todd Strange do Crowbar, e Jimmy Bower do Eyehategod formaram o Down. Um supergrupo que recreia o som de bandas como Black Sabbath, Trouble e St. Vitus. Lançaram o clássico Nola em 1995.
Dois Supergrupos do Heavy Metal na década de 90: Arcturus (esquerda) e o Down (direita)

Ainda no rock alternativo dos anos 90, em 1995, das cinzas do Nirvana Dave Ghrol ressurgiu e montou um dos mais longevos supergrupos da história, o Foo Fighters. Além de Ghrol, a banda contava com Nate (Sunny Day Real Estate), Pat Smear (Nirvana e the Germs), Chris Shiflett (No Use for a Name) e Taylor Hawkins (Alanis Morissette). Atingiram um grande sucesso com os álbuns The Colour And The Shape de 1996 e There Is Nothing Left To Loose de 1998. 



Foo Fighters: Everlong

No ano de 1998 surgiu o Fantomas, formado Mike Patton (Faith No More), Buzz Osborne (The Melvins), Trevor Dunn (Mr. Bungle), Dave Lombardo (Slayer) e Dale Crover (Nirvana) que faz um som mais progressivo e nada comercial. 
Fantomas
O Último grande nome a surgir no fim dos anos 90 foi o A Perfect Circle. Com três álbuns lançados a banda iniciou suas atividades em 1999 com a formação composta por grandes nomes do cenário alternativo Maynard James Keenan (Tool), Josh Freese (The Vandals), James Iha (The Smashing Pumpkins) e Jeordie White (aka Twiggy Ramirez dos Marilyn Manson, e também dos Nine Inch Nails).

A Perfect Circle: Judith

Até o Hip Hop entrou na onda das grandes junções. Ice Cube, Mack 10 e WC (WC and the Maad Circle) se juntaram com o nome de West Side Connection, Focado no gangsta-rap e iniciou suas atividades no ano de 1995 gravando dois álbuns multi-platinados.
O Westside Connection.