Por Marcelo Lopes Vieira*
*Editor dos blogs O Priorado e Gaveta de Bagunças
A última missão de Ethan Hunt é grandiosa. Perde apenas para o primeiro filme da série e empata, na minha preferência, com o terceiro. E sim, eu não gostei do segundo. O filme é tenso, empolgante e inteligente. O subtítulo da produção não deveria ser O Protocolo Fantasma, mas sim, A Lei de Murphy. No cinema fiz esta piada que desenha bem como é criado este clima de tensão. Diferente do que acontece nos outros filmes da franquia, aqui as cordas são pequenas demais, os adereços não funcionam tão bem como outrora, mas o agente interpretado por Tom Cruise continua da mesma maneira. Rápido, sagaz e o mais importante, instintivo. Um tempero sarcástico é dado por um diálogo recheado de humor perspicaz.
Hawke escalando o prédio mais alto do mundo. |
O protocolo fantasma se refere à situação da agencia IMF após um incidente no Kremlin, onde Ethan é acusado de terrorismo. Ele e sua equipe se encontram sem o apoio logístico - pois os agentes estão desautorizados pelo governo americano durante a vigência deste protocolo - para limpar o nome da incrível corporação espiã e o seu, é claro. Além de ter que impedir um ataque que desencadeará uma guerra nuclear.
Este quarto produto da série, roteirizado por Josh Appelbaum e André Nemec, tem seus pontos fascinantes quando a equipe de Ethan, agora fugitivos da IMF, estão em Dubai. As cenas no prédio Burj Khalifa são de deixar acrófobos , assim como eu, com as mãos banhadas em suor por causa da tensão. E suspense não falta, o grupo sempre no limite e, às vezes, contando com a sorte, é a fórmula para prender o espectador em um filme com pouco mais de duas horas. Infelizmente os próximos capítulos da série não devem contar com o ator Tom Cruise. Os produtores querem desvincular o rosto do ator da franquia, apesar do próprio Cruise ser um dos produtores deste que, possivelmente, será sua última encarnação do agente Ethan Hunt no cinema que, possivelmente, será vivido por Jeremy Renner. Indicadíssimo...
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