quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Walking Dead x Person of Interest x Terra Nova


Não faltam boas opções na atual TV (a cabo). Séries e telefilmes de hoje tem qualidade e liberdade artística superior a 90 % do cinema atual. Temos séries com nível artístico super elevado como: Breaking Bad, Mad Men e Boardwalk Empire. Telefilmes com grandes atores e diretores. Temos séries com tramas intricadas e complexas como Fringe, personagens dúbios e interessantes com Dexter, House, etc. Comédias sofisticadas e inteligentes como Família Moderna e Community. E até os tradicionais sitcons divertidos com suas piadas rápidas como Big Bang Theory e Two Half Man.  Só mesmo os pseudos-intelectuais que falam sem ver antes, pode negar a qualidade das produções de TV.

Esse post vai analisar 3 das séries mais aguardadas da atualidade:

3º - Terra Nova 

Expectativa: Série produzida por Steven Spielberg prometia efeitos especiais, ação, aventura e muitos mistérios. 

Sinopse: Terra Nova mostra uma família do futuro que viaja no tempo diretamente para a época dos dinossauros. A trama parte de 2149, quando a Terra está morrendo pelos excessos da industrialização, poluição e superpopulação. Cientistas conseguem abrir um portal para a Terra pré-histórica, 150 milhões de anos no passado, e para lá enviam grupos destinado a repovoar o planeta - e quem sabe mudar o futuro consertando erros do passado.

A realidade: A série é mediana em tudo. Sejamos francos é bem feita, interpretações ok (apesar do total falta de carisma dos personagens principais, todo episodio rezo para dinossauro abocanhar alguém da família principal). Em geral em um TV com mundo paralelos de Fringe, assassinos cheios de humor negro como Dexter, medicina surpreendente Houve, Terra Nova é muito pouco. 

Sem grandes surpresas, personagens são facilmente simplórios e fáceis de prever.  A falta de mistérios verdadeiros, interação humana bem menos complexa do que a vista em séries rivais e pior de tudo uma série que prometa aventura falta de ação e suspense, sem os mesmo. Resumo mais do mesmo e só. E custei ver o 3 episódios na verdade na metade do terceiro episódio cansei e fui tomar banho. Não sei se voltarei assistir. Terra Nova é uma série Luan Santana pode agradar o povão, tem equipamentos e instrumentos para isso, mas é tão inofensivo e comum que chega da raiva (falta talento também essa verdade). E pra finalizar vamos convir os efeitos não são lá essas coisas, afinal efeitos especiais para séries de tv sempre ficam devendo é melhor que as novela da record e da globo, mas nada que me incentive a ver somente pelo delírio visual. Falta criatividade e emoção. Terra Nova é igual a bocejo!

2º - Person of Interest


Expectativa: Person of Interest é um suspense com produção executiva de J.J. Abrams (Lost/Fringe) e roteiro de Jonathan Nolan (Batman – O Cavaleiro das Trevas). Logo a expectativa é de suspense, roteiros inteligentes e mistérios de fundir a cuca.

Sinopse: Os protagonistas são Michael Emerson, o Benjamin Linus de Lost, Jim Caviezel, o Jesus Cristo de Mel Gibson. Caviezel será Reese, o ex-agente da CIA, que as pessoas julgavam estar morto. Ele vai se aliar ao bilionário Finch (Emerson) no trabalho de prevenir crimes em Nova York.  

Realidade: É um CSI com ar de Minority Report. Afinal Michael (Benjamin Linus) se une a um ex-agente da CIA dado como morto Caviezel (A Paixão de Cristo) para tentar impedir crimes antes de acontecer. Os possíveis criminosos e ou vitimas são detectados através de super computador  que analisa dados vindos de câmeras, celulares e etc espalhados por todos lugares. Enfim a série questiona a privacidade e fato de estarmos sempre sendo observados. E até onde isso pode salvar vidas ou prejudica-las. 

Mas até então nos episódios exibidos a série tem tido a dinâmica de caso por semana. Nada de novo. Assim mistérios não se demonstraram realmente interessantes. A série tem potencial quando, ou seguir o caminho de, resolver desenvolver uma trama ligada ao passado misteriosos dos personagens ou mistérios futuros em relação a organização, a super computador e etc. E esquecer um pouco o esquema de que cada semana o personagem tentar resolver um caso e no final descobre em cima da hora que está tudo errado e blá blá (o criminoso não quem parece ser)... 

Resumo até agora a série é só mais uma. Mas entre Terra Nova essa série prefira Jim Caviezel. Na espera que ela desenvolva afinal Fringe começou assim também e hoje é série mais criativa e imaginativa da TV.

1º - Walking Dead


Expectativa: Não é uma estreia. Então a expectativa é que série se recupere o folego dos primeiros episódios da série que eram brilhantes. E se perderam numa canseira e clichê nos últimos episódios da temporada passada. 

Sinopse: The Walking Dead (que baseada de HQ de mesmo nome) é centrada em Rick Grimes, um oficial de polícia da pequena cidade de Cynthiana. Também acompanha a trajetória de sua família e uma série de outros sobreviventes que se uniram para manterem-se vivos depois que o mundo foi infestado por zumbis. Com o progresso da série, as personagens tornam-se mais desenvolvidas e suas personalidades são demonstradas sob a tensão de um apocalipse zumbi, especialmente a de Rick.

Realidade: O segundo temporada começou muito bem, apesar de que a série perca força nos diálogos e discursos mais batidos e óbvios. Mas muito boa nos momentos de suspense, na reação dos personagens e nos conflitos apresentados. No primeiro episódio conseguiu levantar a noção de responsabilidade e sentimento de culpa para personagem principal sempre tão certinho, que agora tem alguns fantasmas para lhe assombrar. O final do primeiro episódio foi muito forte e espetacular, digno Game of Thrones. A cena da igreja também muito boa questionando a religião e fé no meio desse momento de caos. E essa cena se amarra muito bem com cena final. Pondo em questão o tão esperado sinal de Deus.

O segundo episódio é tenta por de volta as coisa nos trilhos, apresenta novos personagens ( e graças a Deus mais interessantes que chato do doutor da outra temporada). Em fim o episódio não é tão bom quanto anterior, mas também não ruim. Apesar tudo acontecer como previsto e incomodamente a série parecer que está se repetindo. O episódio é salvo pelo pouco de ação no final do episódio (a série mestre nas cenas de ação e aventura, afinal não param de brotar zumbis) e pelos personagens novos, principal pelo senhor dono da fazenda encontrada nesse episódio, com ar calmo e forte. Não me surpreenderia se ele não fosse exatamente quem parece ser. Afinal entre essas séries Walking Dead ainda está muito na frente, mas ainda tenho esperanças em relação Person of Interest. Mas Terra Nova só um milagre mesmo.

Por: Douglas Ribeiro

sábado, 22 de outubro de 2011

Mometum

Hq criada e desenhada por igor melo acompanhe toda sexta-feira irá ter uma pagina postada !!!



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Breaking Bad é muito f...! É sem duvida a melhor série da atualidade


nota: 9,5 (Quarta temporada)
Tentei pensar em uma forma melhor de definir Breaking Bad, mas não existe forma melhor a não ser declarar que de fato é que Breaking Bad é muito foda de verdade! Na ultima semana acabou o 4º temporada da série. Segundo seu criador Vince Gilligan a série vai até a 5º ano, para não se estender de mais e acabar sem folego como aconteceu e acontecerá com várias séries que entram em arcos de histórias desnecessárias e se tornam vitimas da ganancia de seus produtores (Gilligan mesmo já foi vitima desse mal ele era um dos criadores do cultuado seriado Arquivo X, que terminou só no 10º ano sem nenhum de seus protagonistas e de forma duvidosa).
Voltando a Breaking Bad a sinopse inicial pode ser defina da seguinte forma: a série se passa em Albuquerque, Novo México (onde também é produzida), e gira em torno de Walter White (Bryan Cranston), um professor de química do ensino secundário/médio pouco apreciado, todos os seus escolas vão se tornando famosos e ricos e ele se mantém como simples professor, com um filho adolescente que sofre de paralisia cerebral (RJ Mitte) e uma esposa grávida, Skyler (Anna Gunn). Como senão basta-se White é diagnosticado com câncer de pulmão. Então ele sofre um colapso e abraça uma vida de crimes, produzindo e vendendo metanfetaminas com o seu ex-aluno Jesse Pinkman (Aaron Paul) com o objetivo de assegurar o futuro financeiro de sua família em caso da sua morte. 

O carro chefe de série está no excelente elenco a começar por Bryan Cranston ganhador de vários emmys, além de outras varias indicações e premiações interpretando o Mr. White. Em seguida vem Aaron Paul que vem ganhando cada vez mais destaque na série interpretando Jesse Pinkman, a excelente Anna Gunn como Skyler, e outros personagens não citados na sinopse acima, mas que são espetacularmente interpretados. 

Como Hank, interpretado pelo ator Dean Norris, cunhado de Mr. White na série, que é de fato um dos personagens mais importantes da série e vai ganhando a cada temporada mais espaço e relevancia, possivelmente ele venha se tornar o herói improvável da série. Ou o advogado o canastrão David Goodman (Bob Odenkirk) sempre dono das melhores frases . Ou o desde já classico Gus (Giancarlo Esposito), o eterno vilão da série, ou Mike (Jonathan Banks), avó simpático, mas que sabe resolver problemas como poucos.

Outro ponto que assegura a qualidade da série está no texto muito bem estruturado que foca o lado interno dos personagens invés da ação gratuita ou invés de seguir o padrão CSI de um caso por semana. Por exemplo, a primeira vez que ouvi falar sobre a série foi numa entrevista do produtor Gilligan falando que a série mostraria a transformação de homem comum (White) em criminoso e colocaria em caminho sem volta para redenção. Então pensei comigo: até segunda temporada White já terá se tornado um mestre do cartel de drogas cruel e terrível, mas não já estamos na 4º temporada e White ainda é um ser humano cheio defeitos, medos e angustias. Tudo bem que já tivemos lampejos do lado negro de Mr. White execuções súbitas, excessos de raiva, condutas totalmente questionáveis, individualismo e etc. Mas ainda hoje até no ultimo episódio desta temporada White continua sendo capaz de ser extremamente patético (vide: ao ser traído faz escândalo no trabalho da esposa, é covarde muitas vezes, chora e ri como lunático ao saber que está sem saída).

 Assim são também todos os outros personagens que são ao mesmo tempo patéticos e inteligentes, e por isso bastante criveis. Skyler é boa mãe, mas não é uma dona de casa perfeita ela não é Dona Nene da Grande Família. Nem tão pouco é uma mulher histérica. O Hank é herói improvável da série ele tipo cara forte, chato só faz piada sem graça na hora errada, tentar ser legal exageradamente. Mas tem um coração do tamanho do mundo, sempre pode se contar com ele, no final das contas da até vontade de ser amigo dele. Jesse Pinkman é desajeitado, não muito inteligente, tem sofrido as grandes perdas da série, e talvez por isso ele seja o personagem mais instável da série e pivô que dará a guinada final na ultima temporada.
O grande foco da série está na relação paternal entre Mr. White e Jesse Pinkman e sobre caminho que terão que trilhar depois da decisão tomada na primeira temporada. Os roteiros da série brincam muito com acaso, com teoria do caos e com sentimentos dos seus personagens demasiadamente humanos o que a torna série quase sempre imprevisível. Apesar de Gus na terceira e quarta temporada se demonstre um personagem extremamente metódico e torne a série em um jogo de quebra cabeça psicológico.

A direção é segura muitas vezes com câmera na mão, outras vezes fazem valer de ângulos de câmeras incomuns ou planos e enquadramentos cheios de significado (vide: White, pensando em seu destino, rodando a arma em cima de uma mesa na beira da piscina como se joga roleta russa com destino, em dos últimos episódios da 4º temporada. No final da temporada essa cena terá um grande significado para conclusão da trama, além do seu poder simbólico por si só). A Trilha sonora e as musicas são incomuns do tipo que provavelmente nunca se veria em uma série desse tipo. Em uma comparação barata imagine Mad Men e Boardwalk Empire (que também são  espetaculares) menos pomposos e certinhos esse é ar da direção, da fotografia e trilha sonora de Breaking Bad.
Enfim de que é série: é comédia de humor negro? É afinal os diálogos, situações constrangedoras, tempo de humor improvável, atitudes patéticas nós mata rir. É policial? Definitivamente: investigações, cartel de drogas, vilões metódicos inteligentes, vilões patéticos violentos, etc. É um drama? Sem duvida são personagens tão reais e cheios camadas de forma que daria um show em 99% dos personagens que andam no cinema hoje em dia.

Desculpe se texto está abstrato, mas não quero deixa spoilers. Mas se você ainda não viu nenhum episódio lhe dou teste para fazer assista pelo menos 3 primeiros episódios da série e você não largará mais. Pelo menos funcionou comigo, tinha acabado de ver duas temporadas de Dexter, tava começando a seguir Fringe e tinha acabado de ver final de Lost. Vi um episódio o Piloto achei muito bom quase um filme... mas não foi bastante para ver segundo episódio em seguida. Depois do primeiro episódio pensei muito bom, mas é só mais uma série assim como Dexter, Fringe e Lost (muitas outras) todo episódio será igual eles se entraram em enrascada e White vai da uma de House e achar uma solução química incrível para tira-los do problema. Só fui ver o segundo episódio uma semana depois. Vi segundo episódio e continuei com essa intuição apesar desse episódio evidenciar qualidade da série e talento para humor corrosivo (sem trocadilhos), mas bastou ver terceiro episodio para notar que série não teria formula fácil e que estaria liga muito mais ao intimo dos seus personagens do que soluções magicas no final de cada episódio.

Se pega-se para falar sobre tudo que tenho vontade daria um livro, mas mesmo assim vou me sentir culpado se não comentar mesmo que de relance: o final da segunda temporada e as referencias ao 11 de setembro; os momentos MacGayver do Mr. White, as suas explosões de raiva, seus choros e momentos constragedores; a terceira temporada sufocante e seu final que deixa sedento pela temporada seguinte; e etc).

Enfim vamos 4º temporada: ela é focada no psicológico dos personagens e de como vilão (se é que pode ser chamado assim): Gus arma um jogo predeterminado e metódico como uma teia de aranha para jogar com sentimentos dos inimigos e “indispensáveis” cozinheiros, até certo ponto, Pinkman e Mr. White. Enfim a temporada inteira funciona para ir aumentando clima de perigo em torno dos protagonistas até chegar nos últimos 3 episódios onde tudo explode.

Prováveis spoilers.

White descobrindo que não tem saída é uma cena que vai ficar para sempre na história da tv. White ri e chora sem saber o que fazer, enquanto Skyler lhe dá noticias ainda piores e percebe quão feio está as coisas (ao som de uma trilha progressiva e grandiosa elevando ainda mais suspense e importância da cena). O episódio seguinte é igualmente importante e enérgico. Até chegar enfim no ultimo episódio com clímax surreal (a cena do azilo é outra para entrar para história), com saídas narrativas inteligente (onde tudo se encaixa) e sufocante.
Resumo da obra a 4º temporada é espetacular eleva o status para 5º temporada de forma que será difícil de manter. Se em todas listas de melhores séries de todos os tempos Breaking Bad já aparece entre 10 primeiros, com final dessa 4º temporada ou provavelmente quando série terminar de vez ano que vem, ela provavelmente chegará ao topo dessas lista. Então é melhor as cultuadas e consideradas melhores séries até então: The Soprano, Siendfield, The Wire se cuidarem ou alguém vai chegar ao topo em breve. 

Por: Douglas Ribeiro

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Premiação da 13º edição do Festival do Rio

 
Acabou de sair a premiação da décima-terceira edição do já tradicional Festival Cinematográfico do Rio, que está acontecendo entre 6 e 20 de outubro de 2011, cerca de 350 filmes ocupam 27 espaços culturais e salas de cinema do Rio de Janeiro. Tradicionais submostras, como a Midnight Movies, a Première Latina e a Mostra Mundo Gay, dividem atenção com retrospectivas de Béla Tarr, Dario Argento e Patricio Guzmán

Quem foi ao evento conseguiu ver filmes aguardados e cultuados como Metodo Perigoso de David Cronenberg, Inquietos de Gus Van Sant, O Palhaço de Selton Mello, o espetacular Driver, o elogiado Miss Bala canditado mexicano para tentar uma vaga no oscar, Terraferma o candidato italiano, Contágio de Steven Sodeberg e Pele do Habito de Pedro Almodovar. Além de inumeros documentários e sensações do cinema alternativo como filme de zumbi cubano Juan dos Mortos e falso documentário Caçador de Trolls.
 
O filme campeão dessa 13º edição do festivla foi o filme baseado na obra de Guimarães Rosa:
A Hora e a Vez de Augusto Matraga  levou não apenas como melhor longa de ficção pelo júri como também pelo júri popular. O azarão, que derrotou concorrentes fortes como Mãe e Filha, Sudoeste, O Abismo Prateado e Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios, deu também prêmios a João Miguel e José Wilker, respectivamente melhor ator e melhor coadjuvante.



A lista completa de premiados:

Melhor Longa-Metragem de Ficção
Júri oficial: A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Vinicius Coimbra
Júri popular: A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Vinicius Coimbra
Menção honrosa: Mãe e Filha, de Petrus Cariry
 Prêmio especial do júri: Sudoeste, de Eduardo Nunes

Melhor Documentário em Longa-Metragem
Júri oficial: As Canções, de Eduardo Coutinho
Júri popular: As Canções, de Eduardo Coutinho
Prêmio Especial do Júri: Olhe Pra Mim de Novo, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla

Melhor Direção
Karim Aïnouz, por O Abismo Prateado

Melhor Ator
João Miguel, por A Hora e a Vez de Augusto Matraga

Melhor Atriz
Camila Pitanga, por Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios

Melhor Atriz Coadjuvante
Maria Luísa Mendonça, por Amanhã Nunca Mais

Melhor Ator Coadjuvante
José Wilker, por A Hora e a Vez de Augusto Matraga

Prêmio especial do júri
Chico Anysio, por A Hora e a Vez de Augusto Matraga

Melhor Roteiro
Odilon Rocha, por A Novela das 8

Melhor Montagem
Jordana Berg, por Marcelo Yuka no Caminho das Setas

Melhor Fotografia
Mauro Pinheiro Jr., por Sudoeste, e Petrus Cariri, por Mãe e Filha

Melhor Curta-Metragem
Júri oficial: Qual Queijo Você Quer?, de Cíntia Domit Bittar
Júri popular: Passageiro, de Bruno Melo
Menção honrosa: Tempo de Criança, de Wagner Novais

Prêmio Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema)
Sudoeste, de Eduardo Nunes

Mostra Novos Rumos
Rânia, de Roberta Marques

fonte: http://omelete.uol.com.br/cinema/festival-do-rio-2011-os-filmes-vencedores/

Por: Douglas Ribeiro

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Curtas para internet de Igor Melo (vulgo hemam)

Já tem uns oito meses que Igor já está fazendo vídeos e postado no youtube e fez curtas para participar do festival 2 na tela realizado em Patrocínio (MG) , onde ganhou um premio de melhor ator.Confiram alguns de seus videos e espero que gostem por que são bons e engraçado.



 


Coloquei apenas alguns vídeos se você gostou aqui esta o canal dele no youtube e confere ai espero que gostem.
http://www.youtube.com/user/igor48221#p/u/0/QvkK5fQbGdk

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Trailer tão aguardado de Os vingadores


Finalmente saiu o trailer de uns dos filmes mais aguardado do ano que vem Os vingadores , nele irão reunir a tropa de super-herói .
O trailer saiu muito explosivo , começa com imagens dos altos prédios , depois começa uma seqüência de explosões carro voando  e o exercito metendo tiro para o alto (porque o exercito em filmes de super herói o exercito insiste em se meter que eles nunca dão conta do recado ...rsrs) a grande revelação vem depois que mostra que Loki esta da bagunça  meio (será apenas ele o vilão ?) Nicky Fury (Samuel L.Jackson) apresenta de novo (quatro filmes não foram o bastante) naves alienígenas também são apresentada , uma troca de ego são trocadas entre o patriota Steve Rogers e o playboy Tony Stark mais explosão depois Buce Banner aparece conversando com Tony Stark.
Sinceramente não me empolgou tanto ou essa historia de unir os super heróis desse jeito já esta tornando algo cansativo  e algo esta me falando que não vai dar tão certo,tomara que eu esteja errado.




Leia também:
Primeira Fila: Os 5 filmes de quadrinhos mais eperados - Parte 1

Primeira Fila: Os 5 filmes de quadrinhos mais eperados - Parte 2

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Carol Reed: Luz, sombra e cinema noir


Carol Reed (Londres, 30 de dezembro de 1906 — Londres, 25 de abril de 1976) foi um dos grandes diretores de cinema britânico. Carol Reed ganhou o Oscar de melhor filme pela sua versão cultuada do Oliver Twist em: Oliver!

Fez inúmeros filmes de sucesso a lista completa se segue a baixo:
Link da carreira: http://www.imdb.com/name/nm0715346/

Mas vou analisar a carreira dele a partir de dois filmes que vi recentemente: O condenado (Odd Man Out (1947)) e O terceiro homem (The Third Man (1949)). Ambos são exemplos de excelência na construção de filmes noir (policiais, espionagem, personagens femininas fortes e cheios de mistérios).

Aspectos comuns da obra Reed: A julgar pelos dois filmes é notável o papel das crianças em seus filmes. Em ambos os filmes tem crianças que aparecem para pegar uma bola e depois posteriormente se tornam importantes para trama. E com certeza em Oliver!(não vi) as crianças devem ter um papel de destaque, uma vez que o principal personagem do filme é um garoto pobre e órfão. Essas crianças se encontram nos filmes dele como um elemento de reflexão para lembrar aos personagens envoltos em tramas complexas e muitas vezes de ética questionável a inocência perdida. Assim como elas levam telespectador a pensar onde encaixa ou como é insólita a presença dessas inocentes criaturas, que brincam sem se preocupar com resto, em relação a toda aquela pobreza e falta de expectativas. Enfim um lampejo de esperança em meio a pobreza e violência.

Ambos filmes também tem um jogo de sombra e luz espetacular em sua fotografia preto e branco o que ressalta o clima de suspense e cinema noir. E suas principais cenas acontecem meio a escombros, periferias, esgotos, etc.

Dizem que a obra de Reed é de grande influencia para Roman Polanski (Bebe rosimary, Repulsa ao sexo) principalmente O condenado. Isso fica evidente pelas construção de atmosfera de suspense que lembra muito Chinatown e no seus finais trágicos e incisivos de seus filmes assim como nos de Polanski.

O condenado


O filme funciona com uma fabula sobre um ex-condenado recém-saído da prisão que tenta voltar a mundo de crimes com um assalto. Mas ainda traumatizado saí para ação só tudo da errado ele acaba matando um policial, se ferindo e ficando para trás (cena me lembrou o cinema de erro e personagens desajeitados dos Irmãos Coen).

Então ele e seus colegas se tornam vitimas de uma perseguição implacável dos policiais e das próprias pessoas havidas por recompensa em tempos tão difíceis (e assim vão sucumbindo um a um). Enquanto isso ele vaga pela cidade indefeso e muito ferido, tendo que depender de pessoas estranhas. Em quanto sua amada tenta encontra-lo desesperadamente.

O filme levantam questões éticas e morais...você ajudaria um suspeito de assassinato fugitivo, mesmo que estivesse quase morto? Ligaria a policia? O ajudaria sobreviver afinal ele é um ser humano? E a recompensa, já que os tempos não são fáceis?

Enfim filme se alimenta de devaneios do personagem, um roteiro que lhe coloca em contato com personagens interessantes (duas senhoras bondosas, mas que precisam do dinheiro da recompensa; um mendigo; o dono bar; um pintor que quer pinta-lo moribundo ou mesmo morto antes de entregar para policia). O final é trágico e funciona bem, mas o grande momento é clímax onde ele quase morto tem alucinações, enquanto o pintor o desenha em quadro ao mesmo tempo em que discute com um medico e mendigo sobre seu destino como se ele não fosse nada.

um trecho de O condenado:



O terceiro homem


Terceiro homem é um filme de espionagem que passa em Viena pós-guerra (muitos dos seus cenários são escombros) onde um escritor falido de livro policiais e wester vai encontrar um amigo que lhe prometera um emprego. Mas chegando lá esse está morto, então sem dinheiro consegue estadia com desculpa de participar de um fórum de escritores. Mas lá ele se encanta pela ex-mulher de seu colega morto e fica intrigado com circunstancias misteriosas da morte de seu colega. E se envolve uma trama de policial intricada onde nada é o que parece. É um ótimo filme noir com roteiro muito bem cuidado e direção impecável. Vide cena do gato: cujo o dialogo no apartamento se segue de um plano de câmera saindo de dentro do apartamento e indo para rua, mas precisamente em um beco escuro. Na cena seguinte a esse plano não é preciso nem uma palavra para se intender tudo e matar a charada, então falar mais é estragar surpresa. Ah! e tem Orson Welles em papel muito importante para trama.
 
Outro detalhe é que em ambos filmes os diálogos são rápidos e cheios humor. Melhor momento cômico na minha opinião está em O Terceiro Homem onde escritor de livrinhos policianesco é sabatinado sobre literatura de grande porte (James Joyce e companhia). É uma cena muito critica e hilária.

Trailer do filme O terceiro Homem:


Por: Douglas Ribeiro

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Patro e cinema cristão: Um dia além dos meus olhos e outras considerações


Patrocinio-MG está pipocando de artistas e realizadores a prova disso pode ser notada no festival de teatro realizado recente (segunda edição), em festivais de música como rock in life(primeira edição) e em festivais de cinema como 2 Tela (primeira edição) o unico problema é espaço de amostra ainda muito reduzido (como pode notar todos festivais acima estão nas sua primeiras edições). Nesse post em especial vou falar sobre uma produtora de audio visual aqui de Patro a Alva Filmes que demonstra essa diversidade cultural e estilistica do que vem sendo realizado aqui na cidade.

Mas não pela qualidade de equipamentos que seus trabalhos mereceram esse post e sim pela edição é bem cuidada e direção é eficiente do diretor e editor Allan Souza. E pelo trabalho de seus colaboradores (atores) Lucas Gouvea Chagas (que participou com a gente no curta  Lauro realizado para festival do minuto no tema: Humor. link:http://www.youtube.com/watch?v=S21l2Flc7XU) e Renato F. Pedrosa é de muita qualidade.

O diferencial das obras da Alva filmes está ligada a uma realização de curtas com tematica cristã, e na qualidade visual de suas obras: vide cameras e equipamentos de primeira qualidade (afinal maior parte de realizadores Patrocinenses lutam sem equipamento algum, nós mesmo da Parangolet filmamos a 5 anos com cameras de tirar fotos).

 Sinopse do filme: Trata de um jovem que é motivado por uma dúvida :" qual será o dia do fim do mundo?" Logo, ele entra em uma jornada que se trava entre o desejo dele e o conhecimento que ele vai adquirindo sobre o assunto. Mesmo sem apoio,ele continua se esforçando e as pistas nunca parecem dar certo. Será que a duvida dele terá uma resposta?   

Confira duas de suas realizações primeiro o curta "Renascer" que participou do festival 2 na tela:


E o curta/trailer Um Dia Além dos Meus Olhos que foi realizado para festival do minuto no tema: trailer do meu filme. E que se tornará um filme em breve. Detalhe a ressaltar sobre o curta são as excelentes tomadas que simulam uma produção de ação a cena do carro, o personagem saltando pelas ruinas  e efeito no céu no final do curta da um tom de cinema mainstream


Conuaremos divulgando cinema e cultura (resenhas, listas, em breve quadrinhos e charges próprias, etc). Assim como divulgando o que vem sendo realizado por quem é apaixonado por arte e não tem o mesmo espaço que as grandes empresas do ramo. Em breve postagens relacionadas a Hi-men Produções, os trabalhos Marcelo Cocão entre outros realizadores talentosos escondidos por aí.

É isso comentem aí em baixo! Valeu um abraço! Antes uma dica: Pessoal que realiza e que corre atrás vamos juntar esforços. Todo mundo junto é melhor que cada um por si....cinema, musica, teatro coisa e tal. Dar um jeito de reunir e debater as realizações...o que anda sendo feito e como um pode ajudar outro... isso é mais facil para que esta em Patrocinio, mas serve também para cada lugar do país afinal hoje existe a net.

Outros Post relacionados a cinema de Patro estão no link:
Nosso Cinema


Por: Douglas Ribeiro

sábado, 1 de outubro de 2011

Resenha: Contra o tempo


Nota: 8
 
Dirigido por Duncan Jones. Com: Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan, Vera Farmiga, Jeffrey Wright, Russell Peters, Michael Arden, Cas Anvar e a voz de Scott Bakula.

Contra o tempo é segundo filme do diretor Duncan Jones, conhecido também por ser filho de David Bowie, mas não se engane ele tem talento próprio. O que ficou evidente no espetacular Lunar nesse primeiro filme ele criou um suspense de ficção cientifica de baixo orçamento utilizando poucos ambientes e epenas um ator Sam Rockwell (Confissões de uma mente perigosa, Homem de ferro 2), que da um show de intepretação. O filme era sobre isolamento, loucura, ganancia e tecnologia. E como todo bom filme de ficção tinha uma trama intricada e cheia de surpresas. O clima era mais arrastado e lento algo meio como a segunda metade do 2001- uma odisseia no espaço do Kubrick. Se não viu esta esperando o que?

Mas voltando ao segundo filme do diretor que estreia agora: Contra o tempo é filme de ficção cientifica com uma trama inteligente e complexa que envolve um jovem soldado interpretado por Jake Gyllehaal (Donnie Darko, O príncipe da Percia) que acorda em um corpo estranho,  que não é seu, em um trem em movimento que está preste a explodir. Usando um recurso narrativo como os utilizados nos filmes Feitiço do Tempo e Corra Lola Corra o filme mostra o personagem tendo que permanecer vivendo os mesmos 8 minutos que antecedem a explosão na esperança de impedir o acontecimento durante quase toda projeção. Exceto nos momentos após a explosão em que o personagem acorda num futuro onde está preso e monitorado por um militares e cientista que tentam lhe auxiliar na missão de encontrar o culpado pela bomba, pois este voltaria atacar novamente.
Falar mais é estragar um pouco da surpresa, mas basta dizer que filme tem uma trama inteligentíssima o que é raro para cinema pipoca de ultimamente, em uma comparação grosseira ele estaria para 2011 como A Origem para 2010. No filme à medida que se vai explicando o que de fato é o código fonte do titulo e os seus mistérios o filme vai ficando cada vez mais complexo e ligado a gênero de si-fi. Se em outra resenha ou sinopse leu o que é código fonte não tem problema tem muito mais coisa a vir, mas senão sabe o filme fica ainda mais interessante a experiência.
 
O ponto forte do filme é de fato o roteiro que vai mudando pequenos detalhes e com eles mudando completamente as situações. Além do fato do roteiro conseguir explorar muito bem os sentimentos dos personagens, temas filosóficos, questões éticas, viagens no tempo e o clima de correria e a ação dentro desse ambiente e tempo limitado de ação (vide: dentro do trem e em seus arredores no tempo que antecede a explosão) etc. O final grandioso e emocional se encaixa como uma cereja em cima do bolo depois muita correria (correria: leia se muito suspense e ação) e informações de todos os lados em velocidade alucinante. 

O que fica provado no final do filme é que Duncan Jones é um diretor para se ficar de olho, nesse filme ele provou que com mais verba ele não estraga brincadeira só a torna mais cool. Ou seja apesar de todos os ótimos efeitos em computação do filme, ele se firma nas excelentes atuações, no roteiro eficiente e numa direção criativa e energética para conduzir a história. 

Sobre elenco não há que comentar Michele Monaghan (O casamento da minha melhor amiga) é sempre linda e carismática. Vera Formiga e Jeffrey Wright já mostraram que tem talento em diversas oportunidades. E Jake Gyllenhaal prova mais uma vez que um ótimo e carismático ator, não há como não torcer por ele dentro dessa aspiral de agonia e desespero que passa seu personagem durante a projeção. Assista e comente aí em baixo!



Por: Douglas Ribeiro