quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Lista: 5 filmes B que são mais divertidos e melhores que muitos blockbousters



A aproveitando da resenha sobre o divetidissímo, mas de baixo orçamento, Block the Attack. Resolvi listar outros 5 filmes dos últimos 20 anos que tinham: baixo orçamento ou roteiros subestimados, muitas vezes sangue a reveria e com isso foram rebaixados pela indústria como produções B (quando se diz B está ligado ao gosto ou qualidade duvidosa dessas produções em relação aos padrões milionários e comportados de Hollywood). 

Explicações: 

  • Planeta Terror e Machete são homenagens por homenagens são mais “trash” ruins mesmo, logico que de proposito. Logo desconsiderei da lista mesmo sendo divertidos dentro das propostas que foram realizados.
  • A lista não tem ordem e colocação.
  • As continuações dos filmes citados abaixo são muito inferiores que os originais, a esperança fica tentativa da terceira continuação do Eclipse Mortal que ainda está em pré-produção.
O ataque dos Vermes Malditos

É um filme americano dirigido por Ron Underwood e estrelado por Kevin Bacon (o lenhador, X-men – Primeira Classe). Com orçamento de aproximadamente 11 milhões de dólares.
Na trama uma cidade decadente e esquecida no meio do deserto de Nevada com seus últimos dez habitantes, liderados por Val McKee (Kevin Bacon), terão que lutar pela sua sobrevivência, quando a cidade passa a ser atacada por enormes monstros carnívoros, fedidos, gigantes e com tentáculos na boca. Para tentarem sobreviver não podem pisar o chão porque os monstros sao minhocas gigantes que andam debaixo do solo.
Em geral o clima de suspense do filme é muito bem cuidado. A idéia de que os monstros podem surgir a qualquer hora e em qualquer momento do chão da um clima tenso de suspense, que é muito bem utilizado pelo diretor. O fato do filme se passar em cidadezinha empoeirada no meio do deserto deixa as coisas ainda mais divertidas. Conclusão do filme é muito cool e cheio de suspense e aventura. O final na beira do penhasco é muito criativo e tenso. Um dos filmes que mais me divertiu na minha infância. 


Um Drink no inferno

É uma produção barata escrita por Quentin Tarantino e dirigida Robert Rodrigues (Sin City), lançada em 1996. Na trama dois irmãos, George Cloney e Quentin Tarantino, procurados pela polícia por 16 mortes sequestram um ex-pastor e seu casal de filhos (entre eles Harvey Keitel, o pastor e Juliette Lewis, sua filha) para poderem atravessar a fronteira com o México e lá se dirigem a uma casa noturna frequentada por caminhoneiros e motoqueiros, que é uma mistura de cabaré e prostíbulo. Porém, ao chegarem lá eles se deparam com algo totalmente inacreditável.
A mistura de filme de sequestro com vampiros resultou numa surpresa muito bem vinda. A dinâmica entre a dupla de sequestradores e a família do pastor é muito tensa e bem construída. Arrisco-me a dizer que a primeira parte do filme é ainda melhor que a outra metade vampiresca. Mas não há como negar que tudo é muito descolado, maluco, violento e divertido. Vide Salma Hayek dançando sensualmente, Tarantino tomando uma facada na mão, muito tiros, flechadas, frases do tipo: a vampira fala: “Vou te levar para inferno!” e a resposta do personagem Cloney: “Não obrigada já fui casado!”, agua benta em armas brinquedo e bexigas, pastor redescobrindo a fé e muito muito muito sangue! 


A Prova de Morte

A Prova de Morte foi dirigido por Quentin Tarantino (Pulp Fiction, Bastardo Inglorius, etc) para fazer parte do projeto Grind House onde ele e seu parceiro Robert Rodrigues, que dirigiu segmento de zumbi Planeta Terror, queriam homenagear sessões de cinema de filmes B da década de 70 e 80 onde eram passados vários filmes consecutivos numa mesma sessão. Mas não deu certo e cada seguimento virou um filme isolado e no caso do segmento do Tarantino esse: A prova de morte.
Na história ao cair da noite, Jungle Julia (Sydney Tamiia Poitier), a DJ mais sexy de Austin, pode enfim se divertir com as suas duas melhores amigas. As três garotas saem noite adentro, atraindo a atenção de todos os freqüentadores masculinos dos bares e boates do Texas. Mas nem toda a atenção é inocente. Cobrindo de perto seus movimentos está Stuntman Mike (Kurt Russell), um rebelde inquieto e temperamental que se esconde atrás do volante do seu carro indestrutível.
O filme é como se fosse duas histórias ligadas apenas pelo personagem de kurt Russel um duble de filmes de ação que usa seu carro cheios de recursos e bem protegido (indestrutível)  para matar e cometer atos bárbaros. Enfim diálogos Tarantinescos no bar, mulheres dançando sensualmente (muitas muitas muitas mulheres), mortes violentas e um filme que se divide em dois. E no final com uma reviravolta totalmente insana (não se engane não é tipo Sexto Sentido é algo mais que esse cara tem na cabeça).
Quando disse muitas mulheres elas são o carro chefe do filme hora abusando de sensualidade outrora mostrando sagazes, inteligentes, corajosas e em certo momento mais terríveis que próprio vilão, embora não seja sem motivos. A cena final é no mínimo estranha. Não é melhor do Tarantino, mas é definitivamente um filme B esquecido pela crítica e publico.


Tentaculos

É o filme dirigido por Stephen Sommers, antes de ele ter feito os divertidos A Múmia 1 e 2, o insólito Van Helsing e o fraco G.I. Joe – A origem Cobra, em 1998.
Na história do filme o transatlântico mais luxuoso do mundo, que custou perto de meio bilhão de dólares, o alvo de um bando de ladrões de joias, que dispõem até de mísseis em seu armamento. Mas, ao invadirem o navio, não encontram ninguém e tudo parece muito estranho. Depois de vagarem um pouco, encontram uma passageira, que uma estelionatária internacional, o dono do navio e o capitão e descobrem da pior maneira que uma espécie de polvo gigantesco invadiu a embarcação e está "bebendo" todos que encontra no caminho, pois o molusco suga os fluidos das vítimas ainda vivas e joga os esqueletos fora.
Enfim Sommers mostra o talento que tem para criar cenas de ação e aventura. Os personagens são comuns sem grandes novidades, mas o fato é que o filme é muito divertido e tem cenas de ação muito bem feitas. Vale apena passar tempo vem um ou outro sendo devorado. O filme me lembra uma espécie de mistura de Destino Poseidon com Monstro do mar revolto. Sei lá, assista o filme desligue cérebro!


Eclipse Mortal

Eclipse mortal é dirigido por David N. Twohy na época um estreante e grande promessa, mas ainda hoje não conseguiu provar a que veio. No seu segundo filme fez o bom suspense de submarino Submersos, que tinha roteiro Darren Aronofsky (PI, Cisne Negro). Depois veio a fraca continuação de Eclipse Mortal: A Batalha de Riddick também com ator Vin Diesel. Espera-se a recuperação na planeja terceira sequencia da saga de Riddick agora segundo produtores com censura para maiores de 18 anos e mais parecido com primeiro filme. Twohy fez também outro filme, o recente A Trilha, mas sem grande estardalhaço.
Na história do filme: no futuro, as viagens interplanetárias são corriqueiras e o homem conhece boa parte do universo. Durante uma viagem tripulada por centenas de pessoas rumo ao planeta New Mecca, um acidente ocorre e a nave é obrigada a pousar num planeta desconhecido. De toda a tripulação, apenas seis pessoas sobrevivem à queda, que descobrem estar num planeta povoado por milhares de criaturas carnívoras, que hibernam nas cavernas locais, mas que irão caçar em céu aberto com a chegada do próximo eclipse. A única arma que eles têm contra os monstros é a claridade, mas mesmo assim o planeta não possui eletricidade e as baterias de seus trajes estão esgotando.
O filme é uma produção pequena de ficção cientifica, os monstros ficam mais no escuro. Afinal a trama está ligada a isso os monstros só atacam na escuridão. Mas grande sacada do filme está no personagem de Diesel que é criminoso muito perigoso que está sendo transportado na nave, mas acaba se tornando a única salvação da equipe uma vez que ele enxerga no escuro. Tensão de estarem num planeta cercado por criaturas carnívoras que atacam na escuridão, prestes de acontecer um eclipse total e com uma ameaça ainda mais perigosa aborda da nave o temido e violento Riddick dita o tom do filme. Apesar do excesso de coincidência afinal, o planeta tem 3 sois, eles caem lá exatamente quando vai ocorrer um eclipse total, o filme tem um bom roteiro que ainda acha espaço para discutir religião, ter bons diálogos e situações. Por fim o diretor cria ótimas cenas de suspense e ação utilizando muito bem seu baixo orçamento.


Por: Douglas Ribeiro

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