Homens e Deuses
Um grupo de frades franceses convive em perfeita harmonia com a população muçulmana até esta relação ser interferida por fundamentalistas, que massacram trabalhadores e espalham o medo.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Xavier Beauvois
Elenco: Lambert Wilson, Michael Lonsdale, Olivier Rabourdin, Philippe Laudenbach, Jacques Herlin
Produção: Pascal Caucheteux, Etienne Comar
Roteiro: Etienne Comar
Fotografia: Caroline Champetier
Duração: 122 min.
Ano: 2010
País: França
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imovision
Estúdio: Why Not Productions / France 3 Cinéma / France Télévision / Canal+ / Cinémage 4 / Armada Films / CinéCinéma / Centre National de la Cinématographie / Cofinova 6 / Soficinéma 6
Classificação: 12 anos
Por que ver: O filme francês do diretor Xavier Beauvois é um filme poderoso e muito bem interpretado. O filme se baseia basicamente na interpretação de seus atores e na própria narrativa cheia de questões e dilemas existenciais (por exemplo, os monges devem ou não fugir da pequena vila devido ao perigo. Eles devem se manter inertes meio aos massacres e violência ou tentar mudar alguma coisa). Em fim é grande filme Xavier Beauvois que ganhou o grande prémio de Cannes no ano passado.
Por que ficar em casa: Só se você gostar de filme de ação interrupta ou de algum gênero especifico.
Bebês
Todo mundo ama… bebês. O documentário segue quatro bebês do mundo, desde o nascimento até o primeiro ano de vida. O começo da vida das crianças é capturado, em seus países e culturas de origem - Mongólia, Namibia, Estados Unidos (São Francisco) e Japão (Tóquio) -, a jornada da vida que é única e ao mesmo tempo universal.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Thomas Balmès
Elenco: -documentário-
Produção: Amandine Billot, Alain Chabat, Christine Rouxel
Roteiro: Thomas Balmès, Alain Chabat
Fotografia: Jérôme Alméras, Steeven Petitteville, Frazer Bradshaw
Trilha Sonora: Bruno Coulais
Duração: 80 min.
Ano: 2010
País: França
Gênero: Documentário
Cor: Colorido
Distribuidora: Europa Filmes
Estúdio: Canal+ / Chez Wam / Studio Canal
Classificação: Livre
Por que ver: O documentário é uma bela celebração a vida, tocante e sensível. Em fim o documentário do diretor Thomas Balmès não tem nenhum recurso narrativo comum (ou seja, sem história ou narrador) é simplesmente a captação com muita qualidade técnica e profissional dos primeiros meses de vida de 4 bebês cada um em país e estrutura familiar bem diferente. Embora isso pareça programa de índio o filme tem imagens belíssimas e duvido que o mais “heavy metal” dos cara não saíra do cinema com um sorriso no rosto no final da projeção.
Por que ficar em casa: Gente! Todo mundo gosta de bebês e filme é muito bacana. Mas, falando a verdade que ser humano chamaria a namorada e pegaria um transito horrível (em certos casos um buzão lotado) para ir ao cinema ver um documentário sobre bebês? Talvez um casal de meia idade (que já tem ou planeja ter filhos), mas verdade é que é melhor esperar sair nas locadoras onde você poderá se deleitar com documentário no aconchego do seu lar.
Amor?
Qual o limite entre o amor e a violência? Ambos estão tão distantes como se pensa? O filme toma emprestadas histórias reais, nas quais as duas fronteiras se confundem para apresentá-las interpretadas por atores conhecidos. Relatos de quando a violência venceu o amor, mesmo que o casal não tenha percebido.
Todos os depoimentos do filme são verdadeiros, mas o diretor optou usar atores para interpretá-los para preservar a privacidade das depoentes e seus parceiros.
FICHA TÉCNICA
Diretor: João Jardim
Elenco: Lilia Cabral, Julia Lemmertz, Eduardo Moskovis, Letícia Collin, Cláudio Jaborandy, Ângelo Antônio, Silvia Lourenço, Fabiula Nascimento, Mariana Lima
Produção: João Jardim
Roteiro: João Jardim
Fotografia: Heloísa Passos
Trilha Sonora: Lenine
Duração: 100 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Copacabana Filmes
Estúdio: Copacabana Filmes
Classificação: 14 anos
Por que ver: Cara, seu fosse escolher só um filme desssas estreias para ir ao cinema eu escolheria “Amor?”. O filme é do diretor João Jardim um dos melhores documentarista do cinema nacional(ou do mundo) são dele: Lixo Extraordinário (um dos melhores filmes do ano passado e indicado oscar de melhor documentário de 2010); e o ótimo documentário Janela da Alma. Esse filme novo dele mistura documentário e ficção de forma muito criativa, algo meio “Jogo de Cena” documentário dirigido Eduardo Coutinho, os atores do filme interpretam depoimentos reais sobre amor, violência, ciúmes e paixão. O resultado é um filme forte, muito bem interpretado e diferenciado. João Jardim apesar de pouco citado é um dos grandes cineastas do cinema nacional atual.
Por que ficar em casa: O mesmo motivo do filme francês acima.
Panico 4
Dez anos se passaram e Sidney Prescott (Neve Campbell) é agora uma reconhecida autora de livros de auto-ajuda. Na última viagem de divulgação de seu livro, Sidney volta a Woodsboro. Lá ela retoma contato com o xerife Dewey e Gale, agora casados. O problema é que a volta da moça traz novamente Ghostface (voz original de Roger L. Jackson).
Dirigido pelo criador de Freddy Krueger, estrela da franquia A Hora do Pesadelo.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Wes Craven
Elenco: Neve Campbell, Emma Roberts, David Arquette, Courteney Cox, Hayden Panettiere, Marley Shelton, Adam Brody, Roger L. Jackson.
Produção: Wes Craven, Iya Labunka
Roteiro: Ehren Kruger
Fotografia: Peter Deming
Trilha Sonora: Jeffree Bloomer
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Terror
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Dimension Films / Midnight Sun Pictures
Por que ver: Panico 4 tenta reviver a franquia que mudou para bem ou para o mal o rumo do cinema de horror na década de 90. O primeiro filme é era divertido e muito criativo. Com diálogos inteligentes e cheio de referencias a mundo do cinema de horror (vide os personagens que conheciam as regras para se sobreviver em caso de um ataque assassino no colegial). Em fim primeiro filme era muito criativo, inteligente e de quebra tinha um final surpreendente. O segundo filme é mais do mesmo, mas ainda sim é era assistivel. Já o terceiro filme o pânico resolve fazer piada com ele mesmo (metalinguagem usando a indústria do cinema, recurso que Craven já havia usado também no ultimo e pior filme da série “A Hora do pesadelo” sobre sua direção). Em fim se você viu todos da série ou é um nerd que adora terror conserteza você vai acabar indo no cinema. Embora a formula esteja desgastada, devido as parodias e derivados, existe sempre uma esperança que o filme seja divertido e que o grande Wes Craven (diretor de clássicos como: Quadrilha de Sádicos, A Hora do Pesadelo e próprio Pânico 1) volte a boa forma.
Por que ficar em casa: A cara eu vou ver o filme no cinema. Mas, no fim das contas a minha expectativa não é lá muito alta. A ultima vez que Craven fez um bom filme foi no ótimo “Voo Noturno”. E seus últimos filmes “Amaldiçoados” é um Lixo com L maiúsculo e “Maldição da rua 7”(não lembro se esse é nome mesmo do filme) é sensacionalmente ruim. Em fim esse filme tem cara de ser a ultima cartada de um cara que já foi o mestre do horror e hoje tenta se recuperar apostando no obvio. E será que era necessário um Pânico 4 mesmo?!
Eu sou o numero 4
Nove jovens alienígenas, que se parecem muito com humanos, saem de seu planeta-natal, Lorien, que está ameaçado, para se esconder na Terra. Os Mogadorians são a espécie invasora responsável pela destruição de Lorien e decidem perseguir os sobreviventes até o planeta Terra.
Cada um dos nove alienígenas tem um número e só podem ser mortos na sequência certa. Até agora, Um, Dois e Três já foram mortos. Número Quatro (Alex Pettyfer), conhecido entre os humanos como John Smith, disfarça-se de estudante colegial. Na escola, conhece Sarah Hart (Dianna Agron), uma doce garota que quer ser fotógrafa. Após fugir durante toda a sua vida, Número Quarto se apaixona por Sarah e agora tem um motivo para parar de fugir.
Do mesmo diretor de Controle Absoluto.
FICHA TÉCNICA
Diretor: D.J. Caruso
Elenco: Dianna Agron, Timothy Olyphant, Teresa Palmer, Kevin Durand, Alex Pettyfer, Callan McAuliffe, Jake Abel
Produção: Michael Bay
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar, Marti Noxon
Fotografia: Guillermo Navarro
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Cor: Colorido
Distribuidora: Disney
Estúdio: DreamWorks SKG / Road Rebel
Por que ver: Nenhum trailer do filme havia me encantado de verdade. Parecia mais um derivado Harry Potter ou Crepúsculo (vide os fraquinhos Aragon e Percy Jackson). A única surpresa foi quando no fim do trailer vi o nome do diretor D.J. Caruso. Não que ele seja um diretor genial, mas ele muito competente são dele: a divertida versão teen do Janela indiscreta: “Parônia”; e cheio de ação e bem filmado: “Controle Absoluto”. Eu esperava dele como terceiro filme algo que mostra-se a que realmente ele veio, por exemplo por muito tempo ele esteve ligado a interessantíssima versão cinematográfica do quadrinho Y – O Último Homem do quadrinista Brian K. Vaughan, o que seria uma boa oportunidade de coloca-lo junto grandes diretores de filme de aventura de hoje em dia. Mas o projeto não deu certo, ele foi cair num filme alienígena adolescente. Mas dos males o menor o filme é cheio de ação e melhor que os derivados citados anteriormente (vamos combinar Caruso é melhor que Cris Columbo e companhia). Então se você gosta efeitos especiais e ação você vai gostar do filme.
Por que ficar em casa: Embora a boa direção técnica e ação constante do filme. O filme não deixa de tentar ser uma nova franquia a lá “Crepusculo”. Então prepare para mais do mesmo. Sem falar que a produção é do Michael Bay o mestre do cinema sem cérebro. Logo a narrativa não é ponto forte do filme (ou seja, tudo muito corrido).
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